Unisc projeta ampliar em 9% o número de alunos em 2026

Os reeleitos na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), reitor Rafael Henn e vice Andréia Valim, têm desafios importantes na gestão da instituição de ensino nos próximos quatro anos. Um deles é dar prosseguimento à recuperação econômica, agravada em 2015 com medidas do governo federal que prejudicaram o ingresso de estudantes nas universidades, seguido pelo movimento do ensino a distância.

Entre as projeções para o próximo ano, deve ser confirmado o aumento de 9% no número de alunos. Essa possibilidade leva em conta a instituição do modelo semipresencial, o que permitirá a ampliação de cursos em campi que tinham a limitação de espaço, como Capão da Canoa, Montenegro, Venâncio Aires e Sobradinho.

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Está prevista a abertura de vagas no vestibular para os cursos de engenharias Ambiental, Biomédica, Controle e Automação, Elétrica, Química; Pedagogia, Química Bacharelado e Serviço Social. Estes serão oferecidos na sede, em Santa Cruz do Sul. A implantação, segundo os eleitos, deve ocorrer nos próximos quatro anos, que é o período de mandato. A equipe definiu 12 eixos de atuação, com quase 200 ações. Outro objetivo é trabalhar em torno do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de cinco anos.

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Do ponto de vista financeiro, a Unisc encontra-se estável. Mesmo assim, a gestão para os próximos anos deve focar a questão de custo. Na contramão de outras instituições presenciais, que têm reduzido o número de alunos, a Unisc ampliou entre 3% e 5% no último ano e prevê 9% no próximo.

Aproveitando as competências em todas as áreas do conhecimento, criou a área de serviço com eixos na saúde, socioambiental e gestão pública. Na última, como exemplo, reitor e vice citam a parceria com a Prefeitura na Escola de Gestão Pública. Rafael Henn reforça que a Unisc mantém todo o recurso extra como fonte de reinvestimento na educação.

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Um dos projetos que devem ser reiniciados é a construção do prédio ao lado do Centro de Convivência (CC). O espaço foi idealizado em outro momento da instituição, mas agora é considerado grande demais para o período atual. São quase 7 mil metros quadrados. No próximo ano, com recursos próprios, será feita a parte externa. Depois a ala interna vai integrar com o CC e o restante ficará fechado. Espera-se que atraia atenção de investidores, como empresas de tecnologia. Para conclusão do prédio, seria necessário o investimento de R$ 35 milhões.

Com as mudanças no Fies, o acesso dos estudantes ficou comprometido e a Unisc restabeleceu o crédito próprio, o CredUnisc. O mecanismo possibilita que eles paguem metade do valor, enquanto estudam, e passem a quitar o restante a partir da formatura. No próximo ano devem começar os pagamentos desses beneficiados, o que ajudará a custear a obra.

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