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Univates implanta usina solar

Quantidades imensas de energia solar chegam, diariamente, ao nosso planeta, de forma limpa e gratuita. Além de proporcionarem luz e calor, os raios de sol também podem ser aproveitados para a geração de eletricidade. Com um projeto inovador, a Univates está na vanguarda da geração de energia fotovoltaica entre as instituições de ensino do Brasil. Localizado em Lajeado, no Rio Grande do Sul, o centro universitário passa a contar, a partir do mês de abril, com uma Usina de Energia Solar.

Os materiais estão sendo instalados sobre os prédios que compõem o Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates e serão capazes de suprir toda a demanda de energia do local, que possui 5.200 m² de área construída e abriga laboratórios, auditório, salas de capacitação, salas de reunião, espaços de convivência e lanchonete. A instalação está sendo feita por técnicos da empresa Ralux, da Alemanha, país pioneiro na utilização da energia solar fotovoltaica.

Para o pró-reitor Administrativo da Univates, professor Oto Moerschbäecher, o investimento busca promover o desenvolvimento e a difusão de energias limpas, atendendo também aos objetivos do Tecnovates. “Além de colaborar com o meio ambiente, o projeto também proporcionará economia para a Instituição, a longo prazo, no quesito de consumo de energia”, comenta.

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Conforme o coordenador do Laboratório de Biorreatores da Univates, professor doutor Odorico Konrad, as discussões sobre o assunto surgiram ainda em 2012. Um ano depois, realizou-se visita à empresa alemã para iniciarem as negociações. Como a Univates já tinha experiência com outras dez placas, havia a certeza da eficiência dos materiais. “Nossa experiência em escala menor proporcionou que pensássemos em escala maior”, explica Konrad.

Há alguns anos, dez painéis fotovoltaicos instalados no câmpus já atendiam à geração de energia e também à área de pesquisa da Instituição. Com isso, a Univates já possuía cadastro na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como gestora de energia. No entanto, neste mês de março, essas dez placas multiplicaram-se para cerca de mil, resultando em capacidade total de geração de energia de 237,12 Kwp – o que representa, em média, a geração de energia necessária para cerca de 100 famílias compostas por quatro pessoas.

Com a instalação dos painéis, o professor destaca que a Univates está partindo da teoria estudada em sala de aula para a prática do cotidiano. “Hoje, a energia renovável é prioridade para a Univates. Este é o compromisso de uma universidade: fazer com que as tecnologias e os serviços sejam pesquisados e experimentados para que, depois, sejam utilizados pela sociedade”, ressalta Konrad.

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De acordo com o professor, a referência internacional de energia solar fotovoltaica é a Alemanha, e o melhor potencial solar do país é equivalente, ou até menor, do que o pior potencial do Brasil. No Rio Grande do Sul, segundo ele, não há nenhum outro lugar que utilize esse tipo de energia de forma tão intensa quanto será utilizado pela Univates. “A energia solar fotovoltaica vai ‘explodir’ no Brasil. O que temos hoje de potência instalada será insignificante daqui a cinco ou dez anos, e a Univates será responsável por isso. Nosso foco é: Univates 100% energia renovável”, completa Konrad.

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