Após o Ministério da Educação (MEC) ter barrado a diferença no reajuste das mensalidades a partir da mudança das regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) o Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe-RS) está orientando as universidades a cobrar o valor dos alunos. O MEC definiu que as instituições não podem reajustar os contratos do programa acima da meta da inflação para 2015, que é de 6,41%. Mas, quando a medida foi divulgada a maioria das faculdades já havia reajustado as mensalidades com valores superiores.
A média de reajuste das mensalidades neste ano foi de 7,5% nas instituições gaúchas. O Sinepe está orientando que as universidades mantenham o valor de reajuste de 6,4% no sistema que gerencia o Fies e cobrem a diferença dos alunos. Em entrevista à imprensa da Capital o presidente do Sinepe, Bruno Eizerik, explicou que não seria aceitável aplicar um reajuste mais baixo aos alunos que utilizam o Fies e mais elevado aos outros.
O órgão responsável pelo Fies – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – afirmou em nota que as universidades não podem cobrar mensalidade extra dos beneficiados. De acordo com o FNDE, as instituições devem negociar direto com o governo. Já elas alegam que esse movimento não está ocorrendo por parte do MEC. Inclusive no site não é possível renovar o contrato de alunos das universidades que tiveram o reajuste maior.
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