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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Vacinação e máscaras são essenciais para a retomada

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Cuidados devem continuar mesmo com a vacina, para evitar novos picos da doença

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a salientar em seu boletim semanal que o esquema vacinal completo e a continuidade do uso da máscara são fundamentais para a retomada das atividades sociais sem que haja risco de novos picos da doença. O alerta vem em um momento em que a flexibilização dos protocolos já permite a realização de eventos com maior presença de público.

De acordo com os pesquisadores, a exigência do Certificado Nacional de Vacinação para acesso a locais fechados, como eventos sociais, festas infantis e competições esportivas, propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao coronavírus nesses ambientes. Em relação ao uso das máscaras, o boletim reforça que a obrigatoriedade em ambientes abertos só deve ser aliviada quando pelo menos 80% da população estiver totalmente imunizada. Em locais fechados ou com aglomeração, a exigência deve continuar ainda por tempo indeterminado.

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Expectativa é de que 70% da população da região complete o esquema vacinal até o fim deste ano

“Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades”, diz um trecho do documento.

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O exemplo da Inglaterra foi utilizado para alertar sobre as consequências de uma reabertura apressada. O país europeu se destacou com avanço rápido na vacinação; contudo, decidiu suspender todas as medidas restritivas de uma só vez quando somente 54% da população estava imunizada. Como resultado disso, atualmente a Inglaterra registra cerca de 500 mortes diárias e entre 150 mil e 200 mil casos semanais de Covid-19. “Muitos dos quais resultarão na síndrome da Covid longa”, dizem os pesquisadores.

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