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Vacinas contra a Covid-19 podem chegar ao RS no fim da próxima semana

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Reunião nesta quarta-feira, 13, discutiu detalhes do plano estadual de vacinação | Foto: Marília Bissigo / Ascom SES

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As primeiras doses de vacinas contra a Covid-19, já com autorização para aplicação, podem chegar ao Rio Grande do Sul no fim da próxima semana. A projeção foi feita pela secretária de Estado da Saúde, Arita Bergmann, nesta quarta-feira, 13. Segundo ela, o Ministério da Saúde informou que comprará todas as vacinas registradas ou com autorização para uso emergencial e fará a distribuição entre os estados, de forma igualitária, de acordo com a população.

Segundo a secretária, essa distribuição pode ocorrer na semana que vem. “A previsão é que seja pelo dia 20 de janeiro. Não sabemos ainda a quantidade exata. Mas chegando no Estado nós já temos estrutura e planejamento para que a nossa equipe da central de abastecimento possa, em um dia, organizar e distribuir para nossas regionais de Saúde”, afirmou Arita.

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no próximo domingo, 17.

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Nesta quarta-feira, Arita Bergmann teve uma reunião com diretores e técnicos da Secretaria Estadual da Saúde (SES) para acertar o detalhamento do plano estadual de vacinação, em elaboração desde dezembro.

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De acordo com o Plano Nacional de Imunização, os grupos prioritários para a campanha são profissionais na linha de frente em contato direto com o vírus, como pessoas que trabalham em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), centros de triagem e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); idosos em lares de longa permanência; idosos fora desses lares escalonados por faixa etária (mais de 80 anos; de 75 a 79 anos; de 70 a 74 anos); indígenas e quilombolas. A estimativa é que cerca de 1 milhão de pessoas façam parte dessas populações no Rio Grande do Sul.

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Em relação às agulhas e seringas, a secretaria terminou 2020 com um estoque de 4,5 milhões de seringas, e foram adquiridas, por registro de preços, mais 10 milhões de seringas agulhadas. A entrega desses insumos aos municípios será escalonada e integrada com a distribuição da vacina.

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De acordo com a secretária, esses itens já existentes, além da possibilidade de recebimento de agulhas e seringas do Ministério da Saúde somados aos estoques dos municípios, serão suficientes para atender toda a demanda da vacinação contra a Covid e das outras campanhas que ocorrem em paralelo (como influenza, sarampo e todo o calendário básico de vacinação).

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Sobre armazenamento de vacinas, Arita destacou: “temos capacidade adequada tanto em Porto Alegre como nas Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) para armazenar e conservar as vacinas da Covid”. Nas últimas semanas, a SES fez a entrega de 43 câmaras de conservação no interior. Somadas às já existentes nas CRS, o Estado tem agora 96 câmaras refrigeradas.

A rede de logística de vacinação do Rio Grande do Sul é formada por 18 Centrais Regionais de Frio (uma em cada CRS), uma Central Estadual de Distribuição e Armazenamento de Imunobiológicos (Ceadi), dois Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries) – um estadual e um do município de Porto Alegre. Também há cerca de 1.800 salas de vacinas em todo o Estado.


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A Ceadi tem área de armazenamento de 160 m³, composta por duas câmaras frigoríficas fixas (total de 94 m³) e um contêiner externo auxiliar (59 m³), todos funcionando em temperatura na faixa de 2°C a 8°C. De imediato, é possível armazenar até 3 milhões de doses de vacina. Para a distribuição pelo Estado, a Ceadi tem um caminhão-baú refrigerado, com capacidade de transportar até 600 mil doses por vez. Mais um caminhão-baú chegará em fevereiro, e há possibilidade de locação de mais dois veículos e parceria com empresas privadas ou órgãos estatais. “Para agilizar o processo, as coordenadorias e municípios podem vir até Porto Alegre buscar”, informou Arita.

Em cada município, a gestão local poderá definir as melhores formas de vacinar sua população e evitar aglomerações, como indicar locais e horários que funcionem melhor para cada realidade. “Também poderão ser deslocados profissionais vacinadores aos lares de idosos e em casos em que as pessoas tenham dificuldades de locomoção”, exemplificou a secretária.

Com informações do Governo do Estado do RS

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