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Valéria destaca confiança de Pia e explica emoção após gol em estreia

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A camisa da seleção brasileira feminina parece não ter pesado quase nada para Valéria. Na primeira vez dela com a amarelinha, a meia de 22 anos substituiu a experiente Andressa Alves, aos 11 minutos do segundo tempo, e precisou de só 12 minutos em campo para balançar as redes na vitória por 6 a 0 sobre o Equador, na noite desta sexta-feira, 27, na Neo Química Arena, em São Paulo.

Além dela, mais duas novatas lançadas pela técnica Pia Sundhage tiveram participação fundamental na goleada. A meia Duda e a atacante Nycole também estrearam na Seleção contra as equatorianas. A primeira, de 24 anos, definiu o marcador com um golaço, enquanto a segunda, de 20 anos, embora não tenha feito o dela, participou de três gols brasileiros – entre eles o de Valéria.

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Emocionada com o primeiro gol pela Seleção, Valéria fez questão de dividir a alegria com os familiares, mesmo à distância. “Quando se trata de família, mexe muito com o sentimento. Sou do interior do Piauí [cidade de União, a 64 quilômetros da capital Teresina], passei por muitas dificuldades. Minha irmã teve a carreira interrompida no futebol, queria muito que ela estivesse aqui comigo. Falei com eles por chamada de vídeo lá do vestiário mesmo, para que sentissem o que eu estava sentindo naquele momento. Isso é por eles e para eles”, disse a jogadora.

Segundo Valéria, um dos fatores que auxiliou a rápida adaptação ao estilo de jogo de Pia é o fato de já atuar na Europa, onde a intensidade do futebol praticado é maior. Ex-jogadora do São Paulo, ela acertou com o Madrid CFF, da Espanha, no fim do ano passado. A meia é titular do clube da capital espanhola, com três gols em seis partidas na atual temporada.

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O Brasil se despede da temporada 2020 nesta terça-feira, 1º, às 21h30 (horário de Brasília), em mais um amistoso contra o Equador em São Paulo – desta vez no estádio do Morumbi. Brigando por uma das 18 vagas no elenco que disputará a Olimpíada de Tóquio (Japão) em 2021, Valéria terá outra oportunidade para conquistar de vez o espaço dela entre as favoritas de Pia Sundhage.

“É sempre uma honra vestir a amarelinha e estar do lado de jogadoras como Andressa Alves e [a volante] Formiga. É de arrepiar. Elas nos deixam à vontade, então isso faz com que a gente se sinta bem aqui dentro. É continuar trabalhando, desfrutar bastante, pegar o melhor que elas podem passar e bola para frente. Queremos trazer a medalha de ouro [em Tóquio] e colocar a primeira estrela na camisa [da seleção feminina]”, concluiu Valéria.

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