Após cinco anos, o comércio gaúcho registrou um dos seus melhores desempenhos em 2024 e traz boas expectativas para o próximo ano. A informação faz parte de uma análise apresentada nessa quinta-feira, 5, pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul.
Em nove meses, o comércio varejista cresceu 7,5% e o varejo ampliado, 7,9% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a entidade, projeção é de que a reta final do ano apresente índices ainda positivos, mas estáveis, com pequena redução no ritmo do crescimento, a exemplo do que aconteceu nos anos anteriores.
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A Federação estima que o varejo ampliado deve ter variação de 6% no quarto trimestre, levando o acumulado do ano para 7,4% acima do registrado em 2023. A perspectiva do levantamento é de que 2025 também será um ano positivo para o consumo no comércio no Rio Grande do Sul.
Entre os fatores que indicam um 2025 positivo para o comércio, estão a redução do desemprego, com taxa de 5,1% de desocupação no terceiro trimestre, a mais baixa desde o final de 2022. No mesmo ritmo, a renda média real dos gaúchos atingiu, nos dois últimos trimestres, os melhores valores em cinco anos. Foi aferida em R$ 3.599 no segundo trimestre de 2024 e R$ 3.542 no terceiro.
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Além disso, a inadimplência, depois da alta em 2023, reduziu-se e chegou, em junho deste ano, a uma queda de 14,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse índice é considerado fundamental pelo varejo, por recolocar novos consumidores no mercado.
O número de dívidas entre cada gaúcho caiu em sete dos dez meses considerados, até outubro. Entre os devedores, as dívidas no comércio representam 10,32%. O maior credor é o setor dos bancos, em 61,39% dos casos. E há um alerta: entre os consumidores gaúchos considerados endividados, 85% são reincidentes.
Ao analisar os dados, o presidente da Federação, Ivonei Pioner, alertou para os movimentos da conjuntura político-econômica em âmbito global e nacional, que podem impactar o cenário gaúcho.
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