O Brasil já registrou pelo menos 247 casos e quatro mortes causadas pela variante Delta do coronavírus. Mais transmissível, essa cepa foi identificada originalmente na Índia e tem freado planos de reabertura de atividades econômicas na Europa e nos Estados Unidos. 11 estados, dentre eles o Rio Grande do Sul, já reportaram infectados pela variante. Contudo, especialistas acreditam que o número possa ser bem mais alto, diante das dificuldades de vigilância genômica do País.
O balanço de casos é do Ministério da Saúde, baseado em informações colhidas até essa quinta-feira, 29. Nessas circunstâncias, o Rio é o Estado com mais contaminados pela cepa: 99. Depois, aparece o Distrito Federal, 51; e o Paraná 29. Há, ainda, São Paulo, com 25; Rio Grande do Sul, 14; Maranhão, 7; Santa Catarina, 7; Goiás, 4; Ceará, 4; Minas Gerais, 4; e Pernambuco, 3.
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Agora, a estratégia da gestão Jair Bolsonaro tem sido enviar lotes extra de vacina aos Estados da fronteira, com o objetivo de criar uma espécie de “cordão epidemiológico” contra as variantes do vírus. Dos óbitos registrados até agora, a maioria ocorreu no Paraná, 14;, seguido de Distrito Federal, 4; Rio de Janeiro, 4; e Maranhão, 1. A primeira morte com a Delta foi de uma grávida de 42 anos, em Apucarana, no Paraná.
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Estudos mostram que a Delta é mais transmissível que as demais cepas, mas não necessariamente mais agressiva. Cientistas ressaltam que a variante se espalhou em países onde boa parte da população já está vacinada. Isso poderia explicar o baixo número de internações e mortes. Também já se sabe que apenas a primeira dose de um imunizante pode não ser suficiente para barrar a infecção – duas injeções têm eficácia contra a nova cepa.
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