Quase 18 meses após a maior enchente da história do Rio Grande do Sul, quando milhares de famílias venâncio-airenses foram afetadas direta ou indiretamente, e centenas precisaram deixar suas casas, a Prefeitura de Venâncio Aires ainda mantém a assistência habitacional para 165 famílias através de aluguel social. O número de contratos já chegou a 306, mas o município busca uma forma definitiva de atendimento ao público remanescente da calamidade. Nesta terça-feira, 21, o prefeito Jarbas da Rosa, reunido com a equipe técnica da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social e Procuradoria Jurídica, solicitou definição de prazos e estratégias para a conclusão das moradias definitivas.
De acordo com relatório apresentado pela secretária da área, Camila Capelão, serão mais de R$ 1,62 milhão investidos de recursos próprios, esse ano, em aluguel social. Desde 2024 a soma ultrapassa R$ 2,7 milhões. “Nos últimos meses, buscamos a destinação dessas famílias através dos programas Compra Assistida, do governo federal, e nos projetos habitacionais do município. Até a entrega definitiva das moradias em construção, serão 142 famílias atendidas”, destacou.
LEIA TAMBÉM: Venâncio Aires estuda proibir cultivo de planta ornamental; entenda
Publicidade
Mensalmente, a Administração Municipal aplica R$ 132,2 mil em aluguéis sociais, sendo que apenas R$ 19 mil é recurso oriundo do governo do Estado e nada da União. “Nós nos comprometemos em atender essas famílias e não vamos deixar ninguém na mão. Mas é preciso uma avaliação contínua, caso a caso, para que não se torne uma ajuda permanente”, destacou o prefeito Jarbas da Rosa.
Com acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos, 24 famílias da calamidade já estão selecionadas para ocupar o futuro loteamento habitacional de Estância Nova; nove famílias foram destinadas ao Morada das Lavandas, no Bairro Aviação; 16 terão suas moradias no Bairro Brands e outras 93 estão em processo do programa Compra Assistida, sendo 48 já contempladas.
LEIA TAMBÉM: Produtores da região se preparam para iniciar a colheita do trigo
Publicidade
Com decreto de calamidade previsto para encerrar no próximo dia 30 de novembro de 2025, a Administração Municipal, através da Procuradoria Jurídica, encaminha a prorrogação do documento às famílias que aguardam pela entrega dos projetos habitacionais. As demais passarão por novo processo de avaliação para encaminhar solução definitiva.
QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!
Publicidade
This website uses cookies.