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Vencedor do leão de ouro, ‘Nomadland’ é um passeio pela paisagem humana

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Foi num Festival de Toronto, três anos atrás, que Frances McDormand assistiu a Domando o Destino, da cineasta chinesa radicada no Estados Unidos Chloe Zhao. “Quem diabos é Chloé Zhao?”, perguntou. A atriz não é de ficar esperando, ela faz acontecer. Poucos meses depois, tinha se encontrado com a diretora.

O resultado é Nomadland, que foi o mais bem votado pelo público no Festival de Toronto depois de levar o Leão de Ouro em Veneza. O filme está cotadíssimo para o Oscar, e Frances pode concorrer pela sexta vez – ela ganhou em 1996, por Fargo, e 2017, por Três Anúncios para um Crime.

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Domando o Destino contava a história de um caubói da mesma reserva tendo de se reinventar depois de sofrer um acidente grave num rodeio e era estrelado por Brady Jandreau, em quem a trama se baseava. Nomadland é inspirado no livro de não-ficção de mesmo nome, de Jessica Bruder, sobre nômades nos Estados Unidos – mais especificamente baby boomers que vivem em vans e transitam pelo país.

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Ao todo, foram cinco meses de filmagem intercalados de acordo com o clima em cinco Estados americanos diferentes. “Simplesmente estávamos presentes nas vidas de outras pessoas, tentando não ser uma força de disrupção”, disse McDormand em coletiva durante o Festival de Veneza.

Segundo a diretora, foi fácil convencer Linda May, Swankie e Bob Wells a participar do filme. “No início, ficaram surpresos de querermos contar suas histórias. ‘Não somos ninguém’, diziam. E falamos que eles, sim, é que eram interessantes. E Frances os tratou como se fossem eles as estrelas de cinema. Então não foi difícil.”

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