A empresa Tickets For Fun está sendo investigada pelo Departamento de Proteção e Defesa ao Consumidor, no Ministério da Justiça, por supostas irregularidades na venda de ingressos para os shows da banda irlandesa U2 em São Paulo, que ocorrem nos dias 19, 20 e 22 de outubro no Estádio do Morumbi.
Em comunicado, a Justiça informa que, segundo relato de consumidores, “houve a oferta de ingressos sem a efetiva disponibilização para venda, inclusive para pessoas com deficiência, que teriam encontrado os maiores entraves à aquisição dos convites”. O foco da apuração é a empresa Tickets For Fun, que comercializa os ingressos.
Publicidade
Na manhã desta quinta, 29, fãs fizeram fila nos pontos de venda na capital paulista. Alguns passaram a madrugada no local. Muitos ali haviam desistido de comprar os ingressos online no período de pré-venda, com alegações de irregularidades pela empresa Tickets For Fun.
Venda online
Publicidade
A pesquisa revelou também que, no Brasil, a faixa etária que mais compra ingressos online é a que está entre 41 e 50 anos, que respondem por 31,48% do total. O segundo grupo que mais consome esse tipo de serviço é de pessoas com mais de 50 anos, que representam 28,13%.
A fatia de pessoas entre 25 e 30 anos que compram ingressos online vem apenas em terceiro, com 24,41%. Pessoas entre 31 e 40 anos correspondem a 12,21% e jovens entre 18 e 25 anos somam apenas 3,77%.
Publicidade
A pesquisa foi apenas quantitativa e não avaliou o motivo desse comportamento. De acordo com o CEO da BigData Corp, Thoran Rodrigues, existem algumas teorias. “Normalmente, pessoas com mais de 40 anos possuem maior poder aquisitivo”, analisa. Segundo Rodrigues, entra também nesta conta o caso de pais que compram bilhetes para os filhos.
O que corrobora com a teoria são os números por faixa de renda. Cerca de 41,2% de quem compra tíquetes para eventos online tem rendimento mensal entre quatro e 10 salários mínimos. Em seguida, estão pessoas com rendimento entre dois e quatro salários (32,46%). A lista segue com as com renda até dois salários (12,76%), entre 10 e 20 salários (11,23%) e acima de 20 salários mínimos (2,28%).
Em relação a gênero, a pesquisa indica que 63,4% desses consumidores são homens. Já no que diz respeito à localização geográfica, logo após os paulistas estão os fluminenses, com 15,44%, e os mineiros, com 7,79%.
Publicidade