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Vereadores de Santa Cruz temem aumento na tarifa com privatização da Corsan

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Anunciada no dia 18 de março, a intenção do Governo do Estado de privatizar a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) vem gerando manifestações na Câmara de Santa Cruz do Sul. Entre outros argumentos, os vereadores criticam a falta de diálogo do governador Eduardo Leite com os municípios, que serão os principais afetados por uma possível venda da estatal. Além disso, eles alegam que os custos tendem a ficar mais altos e serão, de alguma forma, repassados ao consumidor.

O líder do governo na Câmara, Henrique Hermany (PP), foi um dos que se manifestaram contra a privatização. Ele salienta que não se trata de defender a companhia em si, especialmente quando se considera os problemas na execução do serviço em Santa Cruz, mas sim de garantir que a água continue sendo um bem público. Hermany explica que a Corsan é apenas a concessionária de um serviço que é do município e, dessa forma, não pode vender aquilo que não é de sua propriedade.

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Câmara de Santa Cruz debate a privatização da Corsan

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Outra preocupação do vereador diz respeito à possível compra da estatal por empresas internacionais. “Então, nós podemos acabar entregando o nosso maior bem em mãos estrangeiras?”, questiona.

Hermany também menciona os custos. “O capital privado não vai assumir para fazer caridade. Eles farão os investimentos que têm de ser feitos, mas vão cobrar o custo do cidadão”, afirma. Na visão dele, esses investimentos deveriam ser públicos, com captação de recursos especificamente para essa finalidade.

Hermany: capital estrangeiro preocupa
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