Os vereadores de Sobradinho estiveram reunidos nesta segunda-feira, 5, na Câmara de Vereadores de Sobradinho, onde discutiram e aprovaram indicações e projetos. Foram aprovados dois projetos que estavam baixados nas Comissões: o que altera a lei que cria o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico do município (Condem); e também o que autoriza o Executivo a contratar uma doméstica. Essa contratação deve suprir a necessidade da escola Dr. Adolpho sebastiany, no período de seis meses. De acordo com o presidente da casa Valmor Gonçalves (PMDB), novos pedidos e indicações não foram colocados em pauta em razão da reunião com as entidades do movimento que pede a redução dos salários dos parlamentares.
A sessão foi suspensa para que o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sobradinho Alberto Chamorro divulgasse os nomes dos eleitos durante o pleito de domingo, 4. Também estavam inscritos na tribuna popular Gabriel Domingos de Souza, que falou sobre os vencimentos dos servidores estaduais, recolhimento de lixo na cidade, além da falta de fiscalização, por parte do setor competente, a estabelecimentos que ocupam parte dos passeios públicos para depositar materiais de trabalho. “Há uma oficina que quase fecha a rua para conduzir os trabalhos. Mas e o meu direito de ir e vir na calçada”, questionou Souza. Também falou na tribuna Rosemari Cardoso sobre os direitos de pessoas com deficiência. Conforme ela, uma caminhada será realizada, no próximo dia 10, para conscientizar as pessoas sobre esses direitos. “A pior deficiência é a moral e espiritual, que 99% das pessoas têm e não assumem”, disparou.
Depois da sessão, os presentes foram convidados a permanecerem para ouvir as entidades que pedem a redução dos subsídios dos vereadores. Liderado por Luiz Antônio Denardi, a explanação foi sobre os benefícios que a redução dos vencimentos traz para a sociedade. O presidente da Câmara de Comércio, Indústrias e Serviços (Caciss) Iboré Trindade, deixou claro que “o respaldo popular é quase unânime”. Após a colocação de ideias, a comissão que lidera o movimento decidiu que a plateia e a imprensa se retirassem do local para que uma reunião de “portas fechadas” fosse realizada com os vereadores. Houve um tumulto inicial, quando alguns questionavam o título de “casa do povo” concedido à Câmara de Vereadores.
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Conforme o ex-presidente do Partido Progressista de Sobradinho Maurício Lipke, essa é uma tática de forçar e pressionar os vereadores. “Muitas pessoas nem sabem ainda o que está acontecendo. Eles (líderes do movimento) vão lá, pegam a assinatura do presidente da comunidade, e acham que a comunidade inteira está no lado deles. Não é bem assim”, pondera.
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