Vereadores rebatem posicionamentos envolvendo requerimento de Comitê pela Paz na Palestina

Na terça-feira, 4, a vereadora suplente Manu Mantovani (PT) esteve no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9 para falar sobre seus projetos de lei e ações apresentados na sessão ordinária da última segunda-feira, 3. Além de explanar a respeito dos projetos voltados ao cuidado e impacto do meio ambiente, a vereadora comentou sobre seu requerimento de homenagem ao Comitê pela Paz na Palestina em Santa Cruz, que foi rejeitado pela maioria dos vereadores.

A ideia, segundo ela, foi em alusão ao 29 de novembro, que marca o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Fico triste pela homenagem não ser aceita, não ser reconhecida, mas não me surpreende que na atual configuração do nosso legislativo uma homenagem que fala em paz e solidariedade tenha sido rejeitada”, comentou.

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A vereadora suplente também manifestou descontentamento com a utilização da tribuna por parte de vereadores para exaltar a operação policial do Rio de Janeiro. “As mesmas pessoas que usaram a tribuna para celebrar 120 mortes numa operação policial do Rio de Janeiro, falam em Jesus, mas são contra uma homenagem que fala em paz e solidariedade”, disse.

Na manhã desta quinta-feira, 6, o vereador Eduardo Wartchow (NOVO), concedeu entrevista no mesmo espaço para manifestar sua posição em relação a fala. Primeiro, explicou que rejeitou o requerimento e acredita que os demais vereadores seguiram na mesma posição pela proposta, segundo ele, estar tratando a guerra entre Palestina e Israel de forma unilateral. “Agora, o conteúdo dessa moção, ele está falando sobre a paz na Palestina. Ele precisaria levar em conta que todas essas ações que aconteceram na Faixa de Gaza, dominada por um grupo terrorista, precisam respeitar a existência também do Estado de Israel”, explica.

Ele também manifestou seu descontentamento à fala da vereadora suplente em relação ao uso da tribuna. Conforme Eduardo, ele não celebrou as mortes no Rio de Janeiro, como disse Manu. “O que eu fiz ali foi enaltecer a coragem e lamentar a morte de quatro policiais, além de outros gravemente feridos nessa ação, que resultou mais de 120 mil mortes”, complementou.

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