Vereador Eduardo Wartchow (Novo) mostrou-se contrário ao projeto nas atuais condições | Foto: Expedito Engling
O projeto da construção da sede própria da Câmara de Santa Cruz do Sul voltou à pauta na sessão ordinária desta segunda-feira, 30. Esse tem sido um debate recorrente, em função do questionamento sobre o momento de fazer esse investimento.
O vereador Eduardo Wartchow (Novo) disse entender que a situação econômica do Município não possibilita levar o projeto adiante, atualmente. “Não consigo entender como dissociar o recurso do Executivo e do Legislativo”, destaca ao apontar a necessidade de economia. Ele ponderou que o valor pago em aluguel é alto, mas que investir no prédio pode afetar áreas que são prioridade.
Wartchow acrescentou outros posicionamentos em relação a assuntos que vêm sendo debatidos. Afirmou ser contrário ao aumento do número de vereadores e à possibilidade da instituição das emendas impositivas na Câmara local.
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Em resposta a esse pronunciamento, a presidente da Casa, Nicole Weber Covatti (Podemos), reforçou o que tem dito sobre a característica de austeridade no Legislativo. “A Câmara deixou R$ 22 milhões para a Prefeitura e deve encaminhar ainda mais”, adiantou. Ela ressaltou que o projeto terá sequência, resultado da concordância dos demais parlamentares.
Nicole frisou que uma forma de vereadores colaborarem ainda mais com o Executivo é devolver parte do salário ou diminuir o número de assessores. “A Câmara vai sair e o investimento não é de sopetão”, frisou.
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Luizinho Ruas (PSB) também defendeu a realização da obra. Lembrou que há mais de 20 anos o Legislativo tem sobra de recursos o que não justificaria pagar aluguel mensal de R$ 59 mil. Na mesma linha, Serginho Moraes (PL) defendeu a obra da sede. “O aluguel é um valor mal investido”, acrescentou.
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