Na manhã seguinte, bem cedinho, duas embarcações estavam nos esperando para atravessar os famosos canais, que nos transportaram até os portões de entrada da famosíssima ilha de Veneza.
Saindo dos canais, começamos a navegar no mar que circunda as ilhas.
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Antes de embarcar para essa viagem havia lido uma reportagem, na revista Veja, de que as autoridades estavam preocupadas com a velocidade excessiva imprimida pelos barcos nas “estradas” de Veneza, que estavam causando muitos acidentes. Realmente, verifiquei que os barcos que trabalham como táxis andam muito rápidos, fazendo ultrapassagens muito perigosas, mas também demonstrando muita habilidade dos “motoristas profissionais” no volante daqueles possantes motores de popa, pois estão acostumados desde crianças com esse único meio de transporte.
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Veneza é patrimônio artístico de toda a humanidade pela particularidade de sua localização geográfica e pelos seus bonitos monumentos, testemunhos da enorme riqueza da República Veneziana, sobretudo nos séculos 16 e 17.
Simplesmente única, a cidade de Veneza é um arquipélago formado por 118 ilhas, entrecortadas por 170 canais. Por milhares de anos foi o mais importante mercado marítimo da história. Hoje, toda essa importância comercial deu espaço ao turismo, que muitas vezes é superior ao que a cidade suporta.
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A praça está rodeada por edifícios do século 18, de uma magnífica beleza arquitetônica, e pela Basílica de São Marcos e pelo Palácio Ducal, imponente prédio onde está situado o governo da República Veneziana, cujo chefe tem o nome de “Doge”.
No outro lado do canal encontra-se a prisão de “dei Piombi”. O edifício está unido ao Palácio Ducal pela ponte dos Suspiros, carregada de lendas. Os criminosos sussurravam quando cruzavam a ponte e viam as últimas luzes da cidade antes de seu confinamento.
Continua
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