O mês de julho iniciou timidamente no quesito acumulado de chuva em Santa Cruz do Sul, mesmo com a formação e estragos resultantes de um ciclone-bomba. Em comparação com os primeiros seis dias de junho, é possível ver a diferença: no mês anterior, o acumulado era de 61,4 milímetros, enquanto julho teve, desde o dia 1º, o acumulado de 24,9 milímetros.
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Mas a pouca chuva está com os dias – ou horas – contados, porque a formação de um novo ciclone deve trazer muita água para a Região do Vale do Rio Pardo. Sem bomba no nome, desta vez, o ciclone deve ter grande efeito em Santa Cruz do Sul e municípios vizinhos, mesmo sendo diferente do registrado na primeira semana do mês.
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Conforme a profissional, os ciclones são fenômenos típicos e acontecem com frequência, mas a formação dos dois em sequência pode trazer estragos na região. “É um quadro de alerta porque temos uma situação de vulnerabilidade, com rios mais cheios, com solo encharcado”, explicou Estael. O Vale do Rio Pardo, inclusive, deve ser uma das regiões mais afetadas (veja o vídeo, abaixo).
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Há riscos de deslizamentos, queda de barreiras e cheia dos rios. Depois, a partir de quinta-feira, a previsão indica a chegada de uma massa de ar polar, que deve derrubar a temperatura novamente, apesar do tempo firme. Há, inclusive, chance de geada (veja a previsão abaixo do vídeo).
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*Dados obtidos no site do Climatempo às 8h45 desta segunda-feira, 6. A previsão do tempo pode mudar a qualquer momento, sem aviso prévio.
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