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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Violência: inato ou aprendido?

Muito se discute se o homem nasce violento ou se esse comportamento decorre de processos adaptativos do ambiente onde ele nasce e como ele é criado. Acredito ser importante diferenciar a violência como forma de subjugar outro indivíduo de comportamentos de sobrevivência. Um tigre não mata um cervo por maldade e sim para sobreviver. Diferente da maioria dos outros animais, a espécie humana não mata somente para sobreviver (alimentação e defesa) ou poder. Os humanos podem matar por motivos torpes, para satisfazer necessidades não essenciais ou sem motivos aparentes.

Há muitos estudos sobre violência e, como todos os problemas complexos, há vários fatores que podem levar o indivíduo a ter e manter um comportamento violento. Uma coisa é bastante clara: a genética é muito menos importante que os fatores ambientais associados a violência física, sexual e moral.

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Nós, seres humanos, somos superiores aos cães sob o aspecto cerebral, mas somos tão mamíferos como eles e os outros animais. E é inegável que o filhote humano exposto a um ambiente hostil tem muito mais risco de se tornar um adulto violento. E você pode pensar que nós, adultos, não seríamos capazes de fazer isso com um bebê. Mas infelizmente a violência contra crianças acontece todo dia em níveis assustadores e isso só gera mais pessoas violentas. Penso ser importante lembrar que pessoas violentas, além de causar estrago na vida de outros, têm mais chance de morrer, usar drogas, evadir da escola, ter maiores índices de desemprego e início precoce da vida sexual associado a gravidez não planejada, ou seja, pior qualidade de vida.

O psicólogo do desenvolvimento James W. Prescott tem como foco de estudo a origem da violência, e ele traz algo que gostaria de dividir com os leitores: Princípios para a Paz Pessoal, Familiar e Global.

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