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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Voto impresso auditável

Já escuto há horas a discussão em torno do voto auditável. Bolsonaro se colocou a favor, desde que era deputado do baixo clero ou centrão, apelidado pejorativamente pelo PT, segundo escutei numa entrevista do presidente do PTB, Roberto Jefferson, no programa Direto ao Ponto, do Augusto Nunes.

Na quinta-feira passada, assisti a toda a live do presidente Bolsonaro, quando levou ao conhecimento da nação os indícios de fraude havidos em eleições passadas. Até a Polícia Federal, obedecendo ao pedido do TSE, se posicionou de modo contrário ao voto eletrônico sem que se possa auditá-lo em caso de dúvidas.

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Muito estranho o que está acontecendo no País. Havia um vídeo institucional do TSE há poucos anos, quando explicava de maneira simples de como funcionaria o voto impresso auditável. A pessoa expressava seu voto na máquina e o nome aparecia na impressora. Se era coincidente com seu voto, esse papel ia para a urna. Aqueles votos contados pela máquina terão que coincidir com os votos impressos. Simples assim. Isso seria auditar o voto.

Cabe a pergunta: por que tem tanta gente remando contra essa medida e que outrora era a favor? Estão com medo de que Bolsonaro se reeleja em 2022? Esse fascista e genocida não poderá mais se sentar na cadeira da presidência, porque gosta de andar de moto e leva milhares de motociclistas em motociata e sem máscara? Ou porque é um cara que briga com os repórteres e reclama da imprensa? Essa mesma imprensa, que passa o dia elogiando os ministros que compõem a sua competente equipe, está sendo injustiçada pelo presidente, já que não a agradece? Ou porque é corrupto pela compra da vacina Covaxin e que não movimentou nenhum centavo dos cofres públicos? Porque se aliou ao famigerado Centrão? Ou porque era a favor da cloroquina para o tratamento precoce?

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