Ana Cristina anotou 20 pontos e foi destaque na vitória brasileira
O Brasil venceu os Estados Unidos pela Liga das Nações de vôlei feminino e segue com 100% de aproveitamento após dois jogos. Aos 21 anos e com duas medalhas em Jogos Olimpícos, Ana Cristina assumiu o protagonismo de uma equipe marcada por ausências importantes – como as de Gabi e Rosamaria. A ponteira foi o principal nome do time verde e amarelo nas primeiras rodadas da VNL, com 16 pontos contra a República Tcheca e 20 diante dos Estados Unidos.
Precocidade e bom desempenho não são exatamente novidades na carreira de Ana. Ela estreou pelo time profissional do Sesc-Flamengo em 2020, quando tinha só 16 anos. Pouco tempo depois, conquistou a prata na Olimpíada de Tóquio, abrindo caminho para se consolidar como titular da seleção brasileira e ampliar cada vez mais a importância em quadra.
“Desde pequena, as pessoas não me tratam como a mais nova, então eu acho que é normal. Lógico, há momentos em que olham para mim e falam “ela só tem 21 anos”. Mas, na maioria das vezes, me veem como uma veterana mesmo”, disse. “É nítido (que tenho assumido mais responsabilidades na seleção). Tento me sentir confortável com isso, porque eu já estive no papel das meninas que estão chegando agora. Meu primeiro foco é ajudá-las dentro de quadra, seja recebendo mais bolas, seja conversando com elas. E, sinceramente, eu gosto. Eu sempre gostei de ajudar minhas companheiras. Tem sido um prazer jogar aqui. Nós treinamos muito e temos mostrado isso a cada jogo”, complementou.
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O perfil de “veterana” de Ana Cristina faz com que o técnico projete avanços ainda maiores na carreira da ponteira. Assumir o papel de capitã da seleção brasileira, por exemplo, é algo factível. “Apesar de jovem, a Ana é veterana. Assumiu e vem assumindo responsabilidades desde muito cedo, desde a base. Agora, cada vez mais, vejo o amadurecimento dela, assim como da Julia (Bergmann). É interessante pensar que a Ana, com 21 anos, já está dizendo a que veio. É muito legar ver o amadurecimento, principalmente com as atitudes dentro de quadra, chamando a responsabilidade, juntando o grupo, sabendo o que faz em todos os momentos. Estou feliz com o comprometimento”, afirmou o treinador. “A Ana tem o perfil (de capitã), assim como a Julia (Bergmann). É interessante, porque elas são jovens, mas ao mesmo tempo maduras. Têm uma visão diferente. Não são omissas, têm opiniões fortes, discutem, falam, e isso é muito bom. Essa maturidade fará com que a liderança venha naturalmente, sem forçar. As outras jogadoras vão olhar e sentir uma confiança cada vez maior nelas”, complementou Guimarães.
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