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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Acne e máscara: você já ouviu falar sobre maskne?

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O termo maskne surgiu durante a pandemia da Covid-19 em 2020 devido ao aumento dos casos de acne associados ao uso intensivo das máscaras de proteção. Quem já tem predisposição à acne e passa o dia inteiro usando máscaras que não são 100% algodão, como a cirúrgica N95, feita de polipropileno, um polímero plástico, está no topo da lista de alvos da maskne. Mas a verdade é que mesmo máscaras de outros materiais, usadas algumas horas por dia, já podem causar o problema.

Segundo a médica Laura Teixeira Canti, a oclusão que os tecidos produzem no rosto muda bastante o microambiente da pele, a produção sebácea e as bactérias da microbiota normal. O acúmulo de suor e oleosidade e a dificuldade de higienização ao longo do dia também contribuem para a piora desta nova modalidade de acne. Além disso, as máscaras também têm acentuado casos de rosácea, com aumento do vermelhidão, das pápulas (lesões semelhantes à acne) e da sensibilidade da pele nas regiões afetadas do rosto. Conforme a médica, acredita-se que esses “efeitos colaterais” da máscara se devam principalmente ao abafamento ou oclusão que ela causa na pele. Além disso, são acentuados pela umidade, temperatura, suor, produção e acúmulo de óleos produzidos pela pele. “Todos esses fatores reunidos em um curto período de tempo, muitas vezes associados a mudanças na rotina alimentar que a pandemia trouxe, estão agravando doenças de pele do rosto”, ressalta.

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