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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Agravamento da pandemia poderá impactar na contratação de safreiros

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O agravamento da pandemia do coronavírus, que colocou o Rio Grande do Sul na classificação de risco altíssima – na bandeira preta do distanciamento controlado –, impacta na contração de mão de obra sazonal. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) considera que o percentual de crescimento na oferta de vagas, projetado entre 8% e 10%, não deve ser confirmado.

O presidente eleito do Stifa, Gualter Baptista Júnior, explica que a entidade, assim como todos os segmentos da sociedade, preocupa-se com a saúde das pessoas e reforça as medidas de controle, como o próprio lockdown, realizado pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul. No entanto, o novo avanço na contaminação preocupa. “Se há pouco mais de um mês estávamos otimistas com a retomada das contratações na indústria, agora é com apreensão que acompanhamos esse retardamento dos contratos dos sazonais”, explica.

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Efeitos da estiagem e a pandemia atrasam a contratação de safreiros

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As condições da safra – como a oferta e qualidade do tabaco – associadas à necessidade do produto no mundo, segundo o presidente, fazem o sindicato acreditar na continuidade das contratações sazonais. No entanto, em ritmo mais lento e em menor quantidade. “A safra terá que ser processada e comercializada, por isso os trabalhadores serão chamados. O que se projeta agora é uma prorrogação de contratos e um incremento menor de pessoas”, explica.

Baptista Júnior diz que o fator limitante – 75% da capacidade operacional – imposto pela classificação de bandeira preta, que permanecerá em vigor até o próximo dia 21, é o fato que agora prejudica a retomada dos temporários na indústria do tabaco. “As empresas precisam cumprir essas determinações e as fazem muito bem. Cabe aqui destacar que, durante o ano passado, as indústrias do setor deram exemplo no cumprimento rigoroso das regras. Um exemplo disso é que nenhuma empresa teve que ser fechada por surto de contaminação”, avalia o presidente.

Baptista: oferta de vagas será menor
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“Nós precisamos ter trabalhadores remunerados, que levam o sustento para suas famílias. Da mesma forma, as restrições são necessárias sim, mas acreditamos que as indústrias estão preparadas para garantir essa segurança dentro de suas fabricas. Acreditamos também que outros segmentos, como comércio e serviços, também poderiam ter oportunidades de retomar as suas atividades”, complementa o presidente eleito, ao salientar que o Stifa é solidário com todos os segmentos que estão parados.

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Safra até dezembro

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Em anos normais, os contratos encerram-se entre os meses de agosto e setembro. “O Stifa vê uma possibilidade de prorrogação de contratos até dezembro, o que não é ruim de todo. Uma vez que não se consiga absorver toda a mão de obra, pelo menos teremos um tempo prolongado para os que forem chamados”, salienta Baptista Júnior.

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