ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Amor pela cultura gaúcha passa de geração em geração

ads3

A família Lopes: Francisco a cavalo, o patriarca, seu Elizer, Felipe, Joice e Joel. Para eles, o tradicionalismo é um modo de vida

ads4

Conhecida pela tradição passada de geração em geração, a família Lopes, de Cerro Alegre Baixo, em Santa Cruz do Sul, tem nos ensinamentos da tradição gaúcha o esteio de todos os seus integrantes. Os Lopes não somente vivem os costumes tradicionais, mas também são nascidos e criados no mesmo ambiente onde nasceu o CTG Tio Ítia. A entidade tradicionalista surgiu na casa do mais velho da família, Elizer Lopes, de 80 anos.

Fundado na comunidade em 1997, o CTG começou com carreteiros feitos na residência dele. “Eu fazia todo sábado e juntava gente de fora da cidade para comer carreteiro, tomar cerveja. Juntavam de 80 a 100 pessoas todo sábado. Foi assim que resolvemos fundar o CTG”, conta. Tio Ítia, homenageado no nome da entidade, era tropeiro e tio de Elizer, e também o mais antigo de Cerro Alegre Baixo. “Foi um grupo de amigos que eram de outra entidade e viram a necessidade de fundar um CTG aqui. Pegaram o nome da pessoa mais velha que tinha no Cerro Alegre e aí se fundou o CTG Tio Ítia. O vô deu lugar na casa dele para começar as atividades”, explica o neto de Elizer, Felipe Lopes, de 20 anos.

ads6 Advertising
Serviços sofrem alterações no feriado desta segunda-feira

Publicidade

Pai de Felipe e também de Francisco, de 14 anos, Joel Lopes, de 46, conta que a cultura foi passada pelo avô, pai de seu pai. “Veio vindo o gauchismo do tempo antigo, a gente foi usando, o pai incentivou. Fundamos nosso Tio Ítia e estão todos aí, agora, de bombacha.” Para Joel, manter a cultura viva é também uma forma de segurar os jovens em um caminho que considera correto. “Muita gurizada desliza e não está mais vindo para o gauchismo. A tradição é uma forma de respeito”, completa.

LEIA TAMBÉM: Arte em desenho serve como janela para a cultura gaúcha

ads7 Advertising

Publicidade

A pandemia afastou a família dos eventos que eram tão esperados. Setembro, por exemplo, sempre foi um mês aguardado, segundo a mãe de Felipe e Francisco, Joice Lopes. “A Semana Farroupilha sempre foi uma festa. Vinham do colégio e já iam para o CTG e ficavam até de noite, mas a pandemia trancou tudo”, relata. Atualmente, todos participam de alguma forma das atividades do CTG. Felipe, por exemplo, dança nas invernadas e o mais novo, Francisco, participa de provas de tiro de laço em rodeios.

LEIA TAMBÉM: Programação da Semana Farroupilha terá três lives artístico-culturais

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta