Centro de Convenções, onde acontecem os debates da COP-11 e MOP-4
Com informações de Romar Beling/enviado especial
Passada a 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (COP-11), encerrada ao meio-dia de sábado, 22, lideranças de todo o mundo seguem mobilizadas em Genebra, na Suíça, onde acontece a partir desta segunda-feira, 24, a 4ª Reunião das Partes do Protocolo para Eliminar o Mercado Ilícito de Produtos de Tabaco (MOP-4). Durante o evento, se discutem meios de inibir o forte comércio de cigarros, tanto convencionais quanto eletrônicos, de origem ilegal, em decorrência de contrabando ou de fábricas clandestinas.
Mesmo sem acesso ao ambiente oficial de debates, a Gazeta Grupo de Comunicações segue na Suíça para acompanhar as discussões. O protocolo que discute as ações contra o mercado ilícito foi ratificado por 71 países, entre eles o Brasil, onde calcula-se que cerca de 32% dos cigarros comercializados são de origem ilegal, com ligação com o crime organizado. No entanto, apesar do perigo que o contrabando do produto representa à cadeia produtiva legal e à população, não recebe atenção tão grande da Convenção-Quadro quanto a COP-11.
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No ambiente do Centro de Convenções, observa-se que diversas ONGs antitabagistas que faziam uma militância arrojada e tinham presença ostensiva durante a COP-11, na última semana, estão ausentes para as discussões sobre o mercado ilegal. A cena chama a atenção, uma vez que tais organizações levantavam uma bandeira a favor da saúde quando se posicionavam contra o mercado legal e as indústrias formalmente constituídas de tabaco, mas não mantiveram esse posicionamento para debater o comércio ilícito.
A MOP-4 segue até quarta-feira, 26, com movimentação menos intensa que a COP-11, mas ainda assim levantando debates importantes sobre as ações em relação ao mercado ilegal. No entanto, pairam dúvidas sobre quais serão efetivamente as diretrizes e as medidas mais rígidas que poderão ser tomadas pelas nações para esse fim, uma vez que, mesmo com atuação da Polícia Federal e de programas alfandegários, o contrabando de cigarros segue sólido.
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