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Baseado na experiência da diretora, ‘Ficaremos bem’ estreia no streaming

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Foto: Reprodução

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Durante a elogiada passagem do drama familiar Ficaremos Bem pelo Festival de Berlim de 2020, sob o aplauso da crítica para a aspereza da narrativa, a diretora, a norueguesa Maria Sodahl, de 55 anos, já havia se recuperado de uma doença que, por pouco, não lhe custou a vida – embora tenha lhe deixado uma premissa para um filme. Durante o calvário para se recuperar, ela pensou em escrever a saga de uma paixão que teve o prazo de validade reduzido.

“Nicole Kidman vai estrelar uma refilmagem americana dessa história. É engraçado que a produtora do remake, que comprou os direitos, viu o filme em iPhone e se deixou tocar. É divertido ver que uma experiência de efeito catártico que pensei para as dimensões do cinema possa funcionar em outro suporte”, diz Maria, ao ser informada de que a autoanálise em forma de filme que dirigiu chegou ao Brasil, via streaming, nas plataformas digitais Claro Now, Amazon Prime, Vivo Play, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes. “O mundo audiovisual não é mais o mesmo. É cedo para saber se as pessoas ainda vão ao cinema, mas é bom que os filmes cheguem até elas de alguma forma”, observa.

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“Há uma sequência do filme em que Anja devora comida, sob efeitos de esteroides que aumentam o apetite. Essa sequência entrou ali para realçar o lado tátil do que eu experimentei, um sensorialismo excessivo, que demarca um apego desenfreado por tudo o que é sólido. A gente se agarra. E eu quis discutir isso numa história que celebra a luta de um amor para se manter vivo. Não poderia fazer um filme sobre o câncer e, sim, um longa sobre o querer”, diz Maria.

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“Eu nunca quis que esse filme fosse a minha biografia, mesmo tendo muito do que vivi. Tampouco eu desejava uma sessão de terapia. Escrever sobre essas pessoas foi terapêutico, pois fez com que eu me olhasse e soubesse me distanciar. Mas o filme precisava se libertar disso. Não poderia ser uma história sobre mim e, sim, sobre como pessoas tocam suas vidas quando são confrontadas com uma situação de perda que parece irreparável”. O modo intimista como Maria narra caiu como iguaria no paladar de Skasrgard, um fã do silêncio. “O que dá um diferencial ao cinema, em relação à atuação, é a verdade que existe nas brechas entre as palavras”, disse o ator, em Berlim. “É pela quietude que as imagens falam. É nelas que encontro o norte que o personagem busca para além do que as causalidades do roteiro impõem”.

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