Santa Cruz do Sul

Caminhada pela vida encerra ações do Setembro Amarelo em Santa Cruz

Setembro já acabou, mas a necessidade de chamar um pouco mais de atenção para o tema da prevenção e combate ao suicídio falou mais alto. Por esse motivo, cerca de 200 crianças e adolescentes oriundos dos projetos da rede socioassistencial da zona sul da cidade saíram rumo à Praça do Bairro Santa Vitória para fechar com chave de ouro mais uma edição do Setembro Amarelo.

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Depois de dois adiamentos em razão da chuva, a Caminhada pela vida finalmente pôde ser realizada. Portando faixas, balões e cartazes coloridos, os grupos chegaram à praça vindos da Escola Nossa Senhora da Esperança, Escola Municipal Harmonia, ESFs Cristal e Glória, Centro Social Marista, Projeto Querubins, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Bairro Faxinal, dos loteamentos Beckenkamp, Viver Bem e do Cras Beatriz Frantz Jungblut. Agentes de saúde, algumas mães e familiares também participaram das atividades.

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Veja imagens:

Foto: Claudine Friedrich
Foto: Claudine Friedrich
Foto: Claudine Friedrich
Foto: Claudine Friedrich

De acordo com a coordenadora do Cras Beatriz, Márcia Weber, durante todo o mês de setembro os projetos sociais e as escolas abordaram o tema do suicídio com as crianças e as famílias, no sentido de conscientizar em favor da vida e combater o mal. “Não é um assunto agradável, mas a gente precisa falar sobre isso. Conversar e orientar são formas de prevenção”, defendeu. Ela ressaltou o trabalho de articulação entre os diferentes atores que compõem a rede socioassistencial do município, no sentido de desenvolver ações de combate ao suicídio.

Na praça uma breve parada para fotos e um momento de sensibilização, com um pouco de conversa, música e muita descontração. Depois, os grupos seguiram em direção aos loteamentos Viver Bem e Santa Maria. Pelo caminho foram abordando as pessoas e distribuindo folderes com orientações sobre mitos e verdades sobre o suicídio, sinais de quem está em perigo, formas de ajudar e onde buscar ajuda.

Atento a tudo, Domênico de Palma, 12 anos, frequentador do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Cras Beatriz, mostrou engajamento na causa. “Acho bem importante estar aqui, falamos bastante sobre isso a semana inteira”, contou. Sobre a importância da campanha, ele não deixou dúvidas. “É muito importante porque pode salvar uma vida”.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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