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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Caminhos do Tabaco: a aposta na variedade Burley

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Família Salva, de Linha São Brás, no interior de Putinga, aposta no tabaco Burley e também na diversificação

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A variedade de tabaco Virgínia, caracterizada pela secagem em estufas, é amplamente dominante em todo o Sul do Brasil. Mas isso não significa que o Burley, secado ao ar livre, em galpões, não tenha seus adeptos ou defensores. É o caso da família Salva, da localidade de Linha São Brás, no interior de Putinga (RS), a nove quilômetros da sede do município, na parte alta do Vale do Rio Taquari. Nessa quinta-feira, 20, a expedição Os Caminhos do Tabaco 2020 visitou a propriedade, no retorno ao Rio Grande do Sul, após as andanças por Paraná e Santa Catarina desde segunda-feira, 17.

Eles plantam Burley desde 2002, como contaram os irmãos Silvio José Salva, 38 anos, e Mi guel Rodolfo Salva, 30 anos. Juntos, hoje encarregam-se de conduzir as atividades produtivas da família, ao lado dos pais Silvério Luís Salva, 67, e Marisa Helena Grilli Salva, 64. Estes ainda auxiliam em diversas tarefas, na propriedade de 26 hectares, da qual uma das marcas características é a presença de bastante mata nativa. Ainda possuem uma segunda área de terras, de 15 hectares, a cerca de dois quilômetros de distância daquela em que residem.

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Miguel, Silvio, Sidiane e Silvério Salva, em Linha São Brás, interior de Putinga, já começaram a preparar Burley para comercialização

Os 55 mil pés de Burley, cultivados em quatro hectares, constituem a principal fonte de renda. Silvio, casado com Sidiane Christofoli Salva, 34, com quem tem os filhos Isabela, 9, e Artur, 5, enumera as vantagens dessa variedade de tabaco. Por não requerer a secagem em estufas e não precisar ser colhida folha a folha, em diversas etapas, permite potencializar a mão de obra e reduzir os custos gerais com lenha, equipamentos, energia e tempo.

Depois dos tratos culturais, quando a planta chega ao ponto de colheita, basta cortá-la inteira e levá-la para ser pendurada em galpões ou varandas, até que as folhas sequem. E, ao contrário do Virgínia, que é identificado pelo tom amarelo das folhas secas, o Burley apresenta tons escuros, de chocolate. “A gente gosta muito de plantar o Burley, e não pretendemos deixar de fazer isso nos próximos anos”, afirma Silvio. Ele e o irmão Miguel administram todas as atividades, e ao final da temporada, pagas as despesas, dividem os lucros obtidos.

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O projeto
A Expedição Caminhos do Tabaco está em sua quinta edição e é uma iniciativa da Gazeta Grupo de Comunicações. O patrocínio é da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, Sinditabaco, Unisc, Afubra e Philip Morris Brasil, e o apoio é de City Car Aluguel de Veículos.

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