Missa que marca a abertura da Semana Santa para os católicos levou centenas de fiéis até a Catedral São João Batista na manhã de domingo
Fé, adoração e gratidão resumem para a aposentada Maria Gladis Granich, 76, o significado do Domingo de Ramos, celebrado pela Igreja Católica na semana que antecede a Páscoa e marca o início da Semana Santa.
Mais do que isso, dom Aloísio Dilli, bispo emérito de Santa Cruz do Sul, afirma que este é o momento de lembrar do comprometimento e comunhão com Jesus e com os outros. “Que os ramos nos façam lembrar ao longo de todo o ano o que Jesus nos ensinou. Por amor, Ele entregou sua vida por nós. Este é o momento de manifestar nosso desejo de acolher Jesus em nossas vidas. Precisamos estar com o coração aberto para receber o Senhor.”
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Centenas de cristãos participaram na manhã desse domingo, 13, da bênção de ramos em frente à Catedral São João Batista, seguida de santa missa. Além de dom Aloísio Dilli, também participaram da celebração o bispo dom Itacir Brassiani e o padre Rodrigo Hillesheim.
Segundo a Igreja Católica o Domingo de Ramos é celebrado em memória à entrada de Jesus em Jerusalém, onde foi recebido pelo povo com ramos de oliveiras e palmeiras.
Durante a bênção, dom Itacir também lembrou do período da Quaresma, que teve início na Quarta-feira de Cinzas. O período de 40 dias costuma ser dedicado à oração, penitência e um momento de profunda conversão. “Assim damos início à celebração do Mistério Pascal que compreende a Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão de Jesus Cristo”, enfatizou o bispo.
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A santa-cruzense Maria Gladis Granich participa anualmente do Domingo de Ramos e, segundo ela, a tradição vem desde a infância. “Meus pais me passaram a cultura e eu participo não só do Domingo de Ramos, mas das inúmeras atividades da Igreja Católica, e de todas as celebrações da Semana Santa.” Conta que o ramo abençoado tem um lugar especial na casa, junto a um altar, dividindo espaço com santos e servindo de proteção ao lar.
O metalúrgico Rogério Bruck Ramos, 48 anos, acompanhou a bênção na Catedral, não somente por sua devoção e gratidão, mas porque acredita numa conexão do seu sobrenome com a celebração. “Quando eu era mais novo era muito mais ligado à Igreja, mas o distanciamento não significa que não creio em Deus. Essa celebração mexe muito comigo, porque não é por acaso que meu sobrenome é Ramos.”
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Diocese de Santa Cruz, na Catedral
A Caminhada da Paixão de Cristo de Santa Cruz do Sul chega à sua 15ª edição e será na próxima sexta-feira, 18, com início às 17 horas, em frente à Catedral São João Batista. O evento é organizado pela Comunidade Católica São Luís, do Monte Verde, e pela Comunidade Nossa Senhora do Carmo, do Bairro Margarida.
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Durante o percurso de 4,5 quilômetros, os participantes percorrerão estações que simbolizam a Via Sacra, relembrando os momentos da Paixão de Cristo. A caminhada terá encenações e cânticos religiosos, proporcionando um momento de reflexão e espiritualidade. O encerramento ocorrerá no Parque da Santa Cruz, localizado no Bairro Monte Verde.
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