A 7ª Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul acontece nesta sexta-feira, 7, às 14 horas, no Parque da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, no município de Rio Pardo. O local foi definido pelos organizadores, Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), em parceria com o governo do Estado, após a previsão de fortes chuvas e ventos para a região, conforme anunciado na última quarta-feira.
Inicialmente prevista para uma propriedade rural em Santa Cruz do Sul, a solenidade foi transferida ao Pavilhão da Agricultura Familiar para garantir a segurança e o acesso de autoridades e convidados. A precaução foi destacada pelo presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, em entrevista nessa quinta, 6, à Rádio Gazeta FM 107,9.
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Drescher explicou que o local original, na propriedade dos fumicultores Anderson e Débora Barros, poderia ter problemas de acesso se a previsão se confirmasse. “Por questão de prudência diante da notificação sobre o clima, a comissão decidiu transferir a sede do evento para o pavilhão da agricultura familiar no Parque da Expoagro Afubra como segurança e garantia”, afirmou.
O ato, realizado pelas secretarias de Desenvolvimento Rural e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado, ganha caráter ainda mais político neste ano, ao ser realizado na véspera da COP-11, que ocorrerá em Genebra entre os dias 17 e 22 deste mês. Autoridades do governo estadual e da Assembleia Legislativa marcam presença, reforçando o reconhecimento da relevância econômica e social do setor.
“O tabaco também é agro e é uma atividade predominantemente da agricultura familiar, então a questão social é muito relevante, representando milhares de famílias no Rio Grande do Sul”, frisou o presidente da Afubra.
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A solenidade incluirá a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica do Programa Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades. A produção sul-brasileira na safra 2024/2025 foi de 719.891 toneladas, das quais 303.393 toneladas foram colhidas pelas 69.238 famílias gaúchas. A produtividade média no Estado ficou em 2.313 quilos por hectare no tabaco Virgínia, o mais cultivado.
Para a atual safra, ainda não há dados sobre a estimativa de produção. Drescher, no entanto, alertou que o clima não tem sido totalmente favorável, impactando a produtividade em algumas regiões.
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Colaboraram Carina Weber e Marcio Souza
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