Foto: Bruno Pedry / Nascimento Marketing
A contagem regressiva já começou. Uma das datas mais aguardadas pelos pequenos, o Dia da Criança promete boas oportunidades de vendas aos lojistas de Santa Cruz do Sul. Seja nos setores de eletrônicos e vestuário, seja nos brinquedos e nas bicicletas, o comércio se prepara para aproveitar as celebrações e atrair clientes.
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Há poucos dias, o advogado Jorge Moojen levou os filhos até uma loja, no Centro, para dar início à preparação para o 12 de outubro. “Assim a gente consegue ter uma noção do que eles gostariam de ganhar. Acho que eu curto essa data mais do que eles.” Apesar de sempre procurar variar os presentes, a escolha pelos brinquedos prevalece. “O lúdico permite o afastamento do celular e ainda conseguimos brincar junto”, afirma.
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Essa preferência também pode ser notada em grande parte dos consumidores. Em um dos estabelecimentos especializados em brinquedos na área central, a projeção é de crescimento de 30% nas vendas, afirma a gerente Graziele Pinheiro. “Para isso, investimos muito em novidades, promoções e marketing. Nesses primeiros dias de outubro, já percebemos uma maior movimentação.” No espaço, é possível encontrar opções a partir de R$ 9,99.
Para os próximos dias, a expectativa é de aumento no movimento devido à data comemorativa. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ricardo Bartz, há uma projeção de incremento na faixa entre 5% e 7%, se comparado com o ano passado. Apesar disso, ele afirma que “não há um fator econômico, no momento, que possa impulsionar ou frear as vendas”.
Ainda segundo Bartz, apesar de representar boas oportunidades de vendas para vários segmentos, os volumes não chegam a ser tão expressivos, em relação a outras festividades, por exemplo. “Não é uma data tão representativa no calendário, mas acaba, de alguma outra forma, sempre impactando um pouco mais em algumas operações que trabalham com brinquedos e vestuário na linha infantil.”
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Outro fator que tradicionalmente influencia nos resultados de venda é a proximidade com o fim do ano. “Nessa época, muitas pessoas começam a fazer uma reserva de caixa para o Natal.” Entre os desafios, Bartz cita as compras feitas em plataformas online, de empresas sediadas em outras cidades, estados e até países. “A gente vê muitos pacotes chegando todos os dias, vindos de fora. Isso impacta no nosso varejo, porque acaba não beneficiando a economia local.”
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