O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) declarou neste sábado, 24, por meio de comunicado, transmissão comunitária da variante Delta (B.1.617.2) do coronavírus no Rio Grande do Sul. Esta variante foi primeiramente detectada na Índia e teve os dois primeiros casos no Estado registrados na última segunda-feira, 19, no município de Gramado.
O conceito de transmissão comunitária ou local é definido quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão. Ou seja, não é possível identificar de quem se contraiu a Covid-19.
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Até o momento, foram confirmados três residentes do Estado com a variante Delta. Os dois primeiros de Gramado, que possuem vínculo e contraíram a Covid-19 no município, e um em Nova Bassano, que contraiu a doença em viagem ao Rio de Janeiro. Além deles, o Estado registra outros 11 casos suspeitos: cinco com amostras em análise na Fiocruz (mais um de Gramado, também contactante do primeiro caso confirmado, dois de Sapucaia do Sul, um de Esteio e um de Canoas), e seis amostras que deverão ser enviadas ao laboratório carioca na próxima segunda-feira, 29, de residentes de Alvorada, Passo Fundo, Esteio, São José dos Ausentes, mais um de Sapucaia do Sul e Santana do Livramento.
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O que já sabemos sobre a Delta
A Delta é uma das chamadas “variantes de preocupação” (VOC, variants of concern na sigla em inglês), pois são variações que trazem alguma mudança no comportamento do vírus. A característica mais marcante da Delta, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Quanto a gravidade, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.