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CORONAVÍRUS

Confirmados os primeiros casos da variante Delta no Rio Grande do Sul

Micrografia eletrônica de varredura colorida de uma célula (verde) fortemente infectada com partículas do vírus SARS-CoV-2 (roxo) | Crédito: NIAID

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda-feira, 19, os dois primeiros casos no Rio Grande do Sul da variante Delta do coronavírus (B.1.1.617.2 – de origem na Índia). Trata-se de dois residentes de Gramado, sem histórico de viagem para outro país ou estado. As amostras foram enviadas ao laboratório carioca na última segunda-feira, 12 e fazem parte de uma mesma cadeia de transmissão (contactantes).

Outros quatro casos suspeitos da variante Delta seguem em investigação na Fiocruz (dois de Sapucaia do Sul, um de Esteio e um de Canoas). Os resultados devem sair ao longo desta semana. A amostra de um paciente de Santana do Livramento também foi enviada para o sequenciamento completo, mas já foi descartado se tratar desta variante por um sequenciamento parcial no Lacen.

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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realiza, pelo Lacen/RS e pelo Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT), testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial. As análises determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus. Ao serem enviadas para a Fiocruz, as amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.

O que já sabemos sobre a Delta

A maior característica desta linhagem, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Essa linhagem também apresenta uma diminuição da eficácia dos anticorpos produzidos pelas vacinas, sendo que apenas uma dose (nos esquemas que preveem duas) pode ser pouco efetiva contra essa variação. Por isso, a Secretaria da Saúde (SES) orientou que o intervalo entre doses seja de 10 a 12 semanas dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, no intuito de acelerar a aplicação do esquema vacinal completo da população. Quanto a gravidade, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.

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