Construção civil segue em alta em Santa Cruz puxada por projetos residenciais

Em comparação com os números de aprovações de projetos e licenças concedidas para construção em Santa Cruz em 2024, o setor tem se mantido equilibrado ao longo deste ano. De janeiro a agosto, já foram liberados 339 processos pela Secretaria Municipal de Planejamento. Destes, 318 imóveis são de alvenaria, 19 mistos e dois de madeira. Ao longo de todo o ano passado foram 688 aprovações de construções, das quais 636 eram de alvenaria, 48 mistas e quatro de madeira. 

Na sua maior parte, os projetos são unifamiliares (pertence a uma única família). Neste ano, já foram 203 para esse público. E 67 construções multifamiliares, ou seja, que podem ser prédios de apartamentos ou conjuntos de casas geminadas, abrigando várias moradias separadas em um mesmo terreno, lote ou empreendimento, para diferentes famílias ou pessoas. Já na área comercial foram 43 novos prédios construídos neste ano na cidade. E ainda 15 industriais.  

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Quanto aos tipos de obras aprovadas, em sua maioria são de construções novas, somando 228.926 metros quadrados. Outros 183.143 metros quadrados são de ampliações, 53.334 metros quadrados de reformas e 1.157 correspondem a regularizações de imóveis. 

O presidente da Sociedade das Empresas Imobiliárias de Santa Cruz (Seisc), Cássio Luz, destaca que o cenário da construção no setor de imóveis segue muito favorável no município, especialmente para investidores. “Nós temos uma posição que é muito positiva, apesar de o mercado em si não aparentar muitas vezes. Santa Cruz não demonstra um cenário abaixo, e sim sempre positivo. Então as construções estão bastante pujantes, a venda de imóveis também, tanto para investidor como para o consumidor final.”

Luz acrescenta que a locação de imóveis também se mostra crescente. “Está cada vez mais crescente a procura pela locação. Hoje as pessoas estão buscando muito o imóvel para alugar.”

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No País

Dados nacionais divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em agosto apontam para uma tendência de crescimento de 2,2% para a construção civil neste ano.

Os números iniciais indicavam uma previsão na faixa dos 3%. Entre os fatores que justificam a revisão aparecem a taxa de juros e, mais recentemente, o tarifaço do governo norte-americano.

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