A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) reuniu a Comissão Estadual do Leite na última quarta-feira, 15, em sua sede, para definir os próximos passos diante da crise enfrentada pela cadeia leiteira no Estado.
Segundo a entidade, os preços pagos ao produtor chegam a ficar abaixo de R$ 2,00 por litro em algumas regiões, “valor que, em muitas propriedades, já não cobre sequer os custos de produção”. A situação – diz a Fetag – tem gerado grande preocupação entre agricultores, pecuaristas familiares e líderes do setor.
Entre as deliberações da comissão, a Fetag deve cobrar nos próximos dias medidas urgentes do governo federal e de outros órgãos. Entre elas estão a implementação de cotas de importação ou barreiras comerciais para conter a entrada de leite e derivados dos países vizinhos.
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Outras medidas propostas são a compra de leite pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), como mecanismo de regulação de preços; atualização do preço mínimo de produção, também por meio da Conab; aumento da fiscalização sobre a prática ilegal de reidratação de leite em pó e ações para incentivar o consumo de leite e derivados no mercado interno.
“Uma nova crise como essa pode acelerar a evasão de produtores da atividade leiteira, o que trará impactos sociais e econômicos graves para o meio rural gaúcho”, disse o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti.
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