Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo coronavírus. Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, de uísque a vitamina D. A velocidade da dispersão de informações equivocadas e sem comprovação científica sobre o vírus preocupa especialistas.
“Há uma quantidade enorme de fake news, de notícias falsas, e a maior parte delas relacionadas a formas de prevenção. Uso de vitamina para melhorar o sistema imunológico, fazer gargarejo com água quente, coisas que não têm nenhum tipo de evidência científica”, diz o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabbo, que avalia o fenômeno com preocupação.
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Para prevenir o novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- Evitar contato próximo com pessoas doentes;
- Ficar em casa quando estiver doente;
- Usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;
- Não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
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Cuidado com as redes sociais
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Entre as recomendações falsas disparadas via WhatsApp estão: tomar chá de abacate com hortelã, chá de alho, uísque quente com mel ou vitamina C com zinco. Nenhuma dessas medidas ajuda a prevenir o coronavírus.
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