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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Doutoranda sobradinhense participa de trabalho de sequenciamento genético na UFSM

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Thaís e a professora Priscila no Laboratório

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Os noticiários por todo o mundo tratam em suas reportagens, com mais ênfase nas últimas semanas aqui no Brasil, sobre as variantes do novo coronavírus. O Sars-CoV-2, vírus que dá origem a Covid-19, já fez milhões de vítimas no planeta, e assim como os demais vírus, tem capacidade de sofrer mutações. Quanto mais o vírus circular, maiores as chances de erros no processo de replicação viral e surgimento de novas variantes.

Neste sentido, muitos pesquisadores debruçam-se a estudar o SARS-CoV-2 desde que os primeiros casos surgiram. Boa parte destes cientistas estão dentro de universidades, trabalhando em parcerias público e privadas para encontrar soluções que melhor atendam à população. As vacinas são um exemplo disso. Entre os muitos trabalhos realizados, para além do diagnóstico e prevenção, está o sequenciamento genético, o que possibilita análises mais aprofundadas sobre a Covid-19, como monitoramento da propagação e evolução do vírus.

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Conforme Thaís, inicialmente na UFSM foi feita uma força tarefa para realização de diagnóstico por RT-PCR, técnica padrão-ouro, a mais utilizada para identificar o Sars-CoV-2. “Com a emergência de variantes mais transmissíveis e a cobertura vacinal ainda baixa, além da detecção dos casos positivos, é fundamental monitorar as variantes que circulam em nosso meio”, destacou a jovem, acrescentando que, quando se tem uma determinada variante em circulação, às vezes é preciso adotar medidas menos flexíveis. “O principal aspecto é tentar contê-la o mais breve possível”, mencionou.

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Segundo a professora Priscila, o trabalho de sequenciamento foi possível a partir da participação da UFSM na pesquisa da vacina da Oxford/AstraZeneca, coordenada pelo Prof. Dr. Alexandre Schwarzbold, viabilizando verba através de parceria público-privada. Ainda, de acordo com a professora, é preciso sempre acompanhar a evolução do vírus para conseguir detectar situações que sejam problemáticas e instituir rapidamente medidas de controle. “Por exemplo, com os dados que temos da literatura até o momento, a variante Delta não causa doença mais grave, mas se transmite muito rapidamente. Então, conseguirmos detectar essa variante vai nos permitir tomar as medidas de controle mais adequadas para evitar sua disseminação, porque ainda temos uma cobertura vacinal muito baixa. Com pouca gente vacinada, se deixamos uma variante dessa se disseminar, estamos dando mais chance ainda para o vírus fazer outras mutações”, enfatizou.

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