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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

E aí, tudo bem? Como vai o sexo?

Geralmente a resposta que ouvimos é: “está tudo bem”. Mas será? E o desejo? Tem vontade para encontro sexual? Respostas: “é, mais ou menos”, “ já não é mais a mesma coisa”, “não tenho tempo para isso”, “as vezes sim, outras nem tanto”. Na maioria das vezes as mulheres respondem, porém os homens não falam sobre isso.

Por que homens não falam?  As reações, pensamentos e comportamentos são diferentes entre homens e mulheres. O cérebro masculino e feminino apresenta um diferencial orgânico/hormonal e de neurotransmissores que determinam formas de respostas muito individuais. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, vontade e sensações. Pensamentos e formas de viver são absolutamente próprias e variáveis ao longo da vida. Em sexualidade não é diferente, somando-se a isso a forma como cada um construiu sua vida, conforme sua experiência, vivência e aprendizado.

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É importante desfazer a ditadura do sexo. Atualmente existem artigos sobre sexo em jornais, internet, revistas. Parece haver um chamamento dizendo como todos devem vivenciar suas experiências com uma obrigatoriedade que mais parece um massacre: tem que ter orgasmo, tem que ter desejo, tem que praticar sexo!

Sem dúvida a sexualidade faz parte da vida, mas precisamos analisar formas saudáveis destas vivências. A Organização Mundial da Saúde incluiu a sexualidade como sendo um dos pilares de qualidade de vida, juntamente com trabalho, família e lazer. Ao mesmo tempo definiu alguns aspectos que norteiam a saúde. 

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Portanto, ter ou não ter vida sexual é direito, porém também uma escolha. Inclusive, nesse sentido, atualmente se formaram várias associações de pessoas que se autodenominam assexuais. Elas se caracterizam na indiferença pela prática sexual, que não experimenta a atração sexual, ou a pessoa que não tem interesse pela prática sexual com outra pessoa. A assexualidade é uma forma de demonstrar um desinteresse por aspectos sexuais, podendo estar presente em pessoas que já tiveram experiências, vivências e relacionamentos sexuais.

Questionamentos e posicionamentos em relação a isso seriam um movimento contrário a ditadura do sexo?  De qualquer forma, todos temos direito de viver conforme nossa orientação, vontade e escolha, e devemos ser respeitados por isso. 

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