Santa Cruz do Sul

“Eiersuchen”: procura aos ovos de Páscoa encanta novas gerações em Santa Cruz

“Eure Farbe ist GRÜN. Ihr findet eine Lehrerin, die eure Farbe trägt. Sie steht: “an der GAZETA vorbei in Richtung Sporthalle. Wieder vorbei und rechts. Da ist eine BMX-Strecke.” Difícil ou fácil de compreender? Esse foi um dos enigmas que crianças de 1 a 16 anos tiveram que desvendar, no fim da tarde de ontem, em mais uma edição da Eiersuchen. A procura pelos ovos de Páscoa, organizada pela Escola de Língua Alemã Auf gut Deutsch em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, levou diversão, aprendizado e uma aula de alemão às ruas de Santa Cruz do Sul.

Promovida pela escola desde 2005, foi no ano passado que a iniciativa passou a contar com a participação das instituições de ensino. Escoltados pela Guarda Municipal, nessa terça-feira, 15, 108 crianças e seus responsáveis partiram da sede da Auf gut Deutsch, na Rua Senador Pinheiro Machado, e percorreram a Rua Marechal Floriano, até chegar à Praça da Bandeira. Lá receberam cestas com as cores rosa, laranja, verde, azul e vermelho, indicando cada grupo participante. Depois a brincadeira seguiu até o Parque da Oktoberfest, onde professores orientaram as crianças até o grande momento.

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Segundo a diretora da Auf gut Deutsch, Jaqueline Bender, antes a atividade era realizada apenas de forma interna. Desde 2024, no entanto, é compartilhada com as escolas municipais de Educação Infantil de Santa Cruz e com o Colégio Mauá. “É uma grande alegria termos crianças tão pequenas no grupo”, diz. 

Jaqueline Bender destacou o engajamento

Para o evento, alunos e professores da escola de língua alemã prepararam 1,2 mil unidades, mantendo viva a tradição originária da Alemanha. “Foi um ano inteiro juntando ovos.”

De geração para geração

A pequena Martina, de 6 anos, estava animada: “Quero encontrar todos os ovinhos”. Durante o trajeto até o Parque da Oktoberfest, a estudante esteve acompanhada da mãe, a cozinheira Diuli Nunes, de 24 anos; do pai, o vendedor William Marques, 33, e da irmã Lívia Marques, 3. 

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Moradores do Bairro Belvedere, eles conferiram atentos as instruções. “Achamos legal participar pela prática da cultura e pela interação. Também é importante para elas entenderem que Páscoa não é só o coelho”, disse William.

Diuli e William se divertiram junto com as filhas Martina e Lívia na procura pelos ovos
Cristiana e Antônia: tradição vivida na atividade de ontem também acontece em casa

Moradora do Bairro Jardim Europa, a professora Cristiana Veronica Mueller, 42, também acompanhava a filha Antônia Mueller Oliveira, 10. “É algo que desperta a expectativa da busca, a curiosidade, a fantasia. É uma oportunidade para que eles possam criar experiências e memórias.” Para ela, que sempre promoveu a busca pelos ovos de Páscoa em casa, essa é uma prática que tem passado de geração para geração. “Eu também sempre procurava quando criança.” 

À frente da organização, a diretora da Auf gut Deutsch, Jaqueline Bender, celebrava o sucesso da edição. “O que nós podemos destacar é o engajamento das pessoas para tornar o evento possível. Assim a gente não ensina apenas o alemão, mas a cultura e o que faz parte dela.”

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Ficou curioso?

A tradução da frase que abre esta reportagem é: “Sua cor é VERDE. Você deve encontrar um professor que veste a sua cor. Vá: “Depois da GAZETA, em direção ao ginásio de esportes. Passe em frente e vire à direita. Há uma pista de BMX.” Ali estão os seus ovos.”

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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