Para indignação dos moradores, terreno está sendo utilizado por empresa como depósito de recicláveis sem licenciamento ambiental
Moradores da Rua Gaspar Bartholomay, no Bairro São João, em Santa Cruz do Sul, estão indignados com o depósito irregular de recicláveis em uma área verde. A situação começou há cerca de seis meses, quando uma empresa instalou uma unidade que faz a coleta e separação de itens que posteriormente serão vendidos para reciclagem. Desde então, o acúmulo de resíduos no local não apropriado tem trazido uma série de transtornos para a vizinhança, que espera uma resposta por parte do poder público.
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De acordo com um morador, que preferiu não se identificar, o mau cheiro é uma situação constante, bem como a proliferação de insetos e até mesmo serpentes, que acabam invadindo as residências do entorno. “É um absurdo o que está acontecendo aqui. Além desses problemas, minha família ainda corre o risco de pegar dengue e outras doenças, com tantos recipientes que podem acumular água e servir de criadouros para mosquitos”, observa. Residente do local há 25 anos, ele diz que nunca havia passado por isso e pensa até mesmo em se mudar.
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Além de uma grande caçamba, há diversos sacos também de proporções maiores que chegam até o terreno por meio dos catadores e depois passam pela separação. É possível identificar materiais de diversos tipos, como plástico, vidro, metal e papel. Não fosse tudo isso dor de cabeça suficiente, há poucos dias um caminhão acabou encostando no muro de uma residência, provocando a queda de parte do reboco. Os moradores dizem que já fizeram uma denúncia na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, mas não obtiveram retorno até o momento.
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A Secretaria de Meio Ambiente informou que o setor de fiscalização ambiental já enviou uma autuação de advertência para o responsável pelo local. Ele foi orientado a buscar o licenciamento ambiental junto à pasta caso queira dar prosseguimento à atividade. Do contrário, o proprietário terá que deixar a área e realizar a limpeza do terreno. Após notificado, ele terá 20 dias para apresentar defesa e 30 dias para encaminhar o licenciamento. Depois desses prazos, será aberto um processo de multa.
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