Desde que o governo do Estado anunciou a ampliação da faixa etária apta a receber a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 60 anos ou mais, a Gazeta do Sul vem recebendo questionamentos acerca de quem já pode se imunizar novamente. Essa dúvida ocorre em função do intervalo, uma vez que não basta apenas ter 60 anos: também é preciso já ter completado pelo menos seis meses desde a aplicação da segunda dose (D2).
A partir disso, e considerando que a população com 60 a 65 anos começou a ser vacinada no início de abril em Santa Cruz do Sul, percebe-se que mesmo os imunizados com a Coronavac, cuja D2 é aplicada após 28 dias – ou seja, início de maio –, ainda não completaram os seis meses necessários para a dose de reforço. Para os vacinados com a AstraZeneca, com intervalo de dez semanas, o prazo é ainda maior e só deve ser completado a partir de dezembro.
Como todas as pessoas vacinadas receberam uma caderneta onde constam as datas das duas doses, a orientação é verificar quando foi aplicada a D2 e, a partir dela, contar os seis meses. Em caso de dúvida, a população pode se dirigir aos postos de saúde ou fazer contato com a Vigilância Sanitária pelo telefone 3715 1546.
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Os profissionais de saúde também já estão aptos para a dose de reforço, com a mesma regra de intervalo. Além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, estão nesse grupo recepcionistas, seguranças, profissionais de higienização e cozinha e demais trabalhadores de serviços de saúde, bem como profissionais liberais e cuidadores de idosos. Nesse último caso pode ser um familiar, limitado a um por família.
Por fim, a população imunodeprimida é o terceiro grupo apto ao reforço na imunização, e o único com regra diferente. Em função da condição específica dessas pessoas, a terceira dose pode ser realizada 28 dias após a segunda.
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Podem se vacinar transplantados de órgão sólido ou medula óssea; pessoas com HIV e CD4; pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiência primária; quem tem neoplasias hematológicas e pacientes oncológicos em tratamento nos últimos seis meses.
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