Fala-se muito por aí sobre os devaneios quase litúrgicos do homem moderno à frente da brigada das panelas, puxando-as em sintonia com as inebriantes receitas e feitios dessas saudáveis lidas de forno e fogão. Ou seja, o apontamento de suas invencionices materializadas numa peça de cerâmica chamada prato!
Nesse pequeno espaço geralmente redondo deposita-se não só comida, mas inegavelmente um pedaço do sonho e imaginação daquele que se desafiou a criar algo, pois para os cozinheiros amadores – como eu – cada prato é único. Mesmo sendo uma repetição permanece único, desigual, vestido cada vez com uma nova roupagem de sabor, textura e aroma. Ou seja, queridos leitores, cozinhar é muito mais valoroso em sua essência que somente saciar a fome!
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COM O QUE E COMO FAZER*
Ingredientes (para 4 pessoas)
– 2 mangas grandes
– 200 ml de leite de coco
– 150 ml de creme de leite
– 2 colheres de sopa de açúcar
– Pitadas de gengibre em pó
– Suco de 1 limão
– Raspas grossas de coco para decorar
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VOCÊ SABIA?
Conhecida como a rainha das frutas tropicais, a manga é o fruto da mangueira, árvore pertencente ao gênero Mangifera. É originária da Ásia, mais especificamente da região que vai do leste da Índia às Filipinas, a qual foi introduzida no Brasil pelos portugueses e se adaptou muito bem.
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A manga pode ser consumida in natura, além do emprego na fabricação de doces, compotas, sucos, geleias, purês, sorvetes e musses. As principais espécies são: “Tommy Atkins”, “Palmer”, “Keitt”, “Haden”, “Coração de boi”, “Carlota”, “Espada”, “Van Dick”, “Rosa” e “Bourbon”. Os maiores produtores mundiais de manga são Índia, China, Tailândia, México, Indonésia e Brasil. Na Índia, a fruta tem uma enorme importância na alimentação das pessoas. No Brasil, os maiores produtores são os Estados de São Paulo e Minas Gerais.
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FALA, BACO
Nascida também em Bordeaux, a Carménère praticamente foi dizimada no final do século 19 devido à praga Filoxera. De lá veio para o Novo Mundo e aportou com a Merlot no Chile – na verdade, aportou “como” Merlot pois, além de serem fisicamente parecidas, a casta Carmenére era colhida junto com a Merlot e também ganhava notas herbáceas. E durante anos a fio as duas foram plantadas, vinificadas e consumidas como se fossem a mesma.
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Porém, na década de 90, alguns enólogos se deram conta de que algumas vinhas de “Merlot” demoravam mais para amadurecer e compararam ambas: eis que tratava-se da Carménère que hoje emplaca como a cepa emblemática daquele país andino. E a Famiglia Valduga, de Bento Gonçalves, em parceria com uma vinícola chilena do Valle Central, produz naquele país o Origem Carménère 2018, vinho fiel às características da cepa, com coloração rubi púrpura denso, aromas com ameixa preta, groselha, mirtilo, mentol, pimenta e especiarias e boca frutada com corpo médio, taninos suaves e final longo.
Harmoniza com pratos descolados como pizzas (marguerita, calabresa), massa ao molho pesto, carnes magras e algumas caças.
Possui 13,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado refrescado a 18 graus.
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Você encontra os vinhos da Casa Valduga na Wein Haus, loja especializada em vinhos localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711 3665, WhatsApp (51) 98416 6407 e site www.weinhaus.com.br, e que neste período de restrições pelo Covid-19 possui serviço de telentrega de vinhos a domicílio, confira!
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!