Cientistas americanos iniciaram nessa segunda-feira, 16, o primeiro teste em humanos de uma possível vacina contra o novo coronavírus. De acordo com comunicado dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), órgãos vinculados ao governo americano, a fase um da pesquisa clínica envolve 45 voluntários saudáveis adultos, com idades entre 18 e 55 anos. O primeiro participante recebeu a dose em teste na segunda.
Conduzido pelo Kaiser Permanente Washington Health Research Institute (KPWHRI) e patrocinado pelos NIH, o estudo será conduzido em Seattle, no Estado de Washington, o mais afetado pelo surto de covid-19 nos EUA.
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Esta fase do estudo da possível vacina vai avaliar a segurança do produto e sua habilidade de gerar uma resposta imunológica nos voluntários.
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No momento, não há vacina nem tratamento específico para a covid-19. Na maioria dos contaminados, a infecção regride espontaneamente, com a resposta das células de defesa. Em 20% dos casos, porém, os pacientes evoluem para um quadro grave, o que costuma exigir suporte em UTI.
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A candidata à vacina foi desenvolvida pelos cientistas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas na empresa de biotecnologia Moderna, em Cambridge, no Estado de Massachusetts.
Nessa primeira fase do estudo, os voluntários receberão duas doses da vacina por meio de uma injeção intramuscular na parte superior do braço, com intervalo de 28 dias entre as doses. Os voluntários serão divididos em três grupos e cada um deles receberá a dose com uma concentração diferente: 25 mcg, 100 mcg e 250 mcg.
Os participantes serão acompanhados por um ano após a aplicação da segunda dose. Não há previsão de quando todas as etapas do teste serão finalizadas nem de quando a vacina estaria disponível à população caso apresente bons resultados.
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