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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Expectativa de vida na região é menor do que a média do Estado

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Um levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão revela que, na média, a população do Vale do Rio Pardo vive alguns meses a menos do que o total dos gaúchos. A expectativa de vida na região é de 76,33 anos contra 76,89 anos em todo o Estado. Indicadores econômicos, sociais e de saúde pública impactam diretamente nos resultados e podem sinalizar para a necessidade maior de atenção dos gestores regionais.

O coordenador do programa de Desenvolvimento Regional – mestrado e doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Rogério Silveira, explica que o resultado final da expectativa de vida populacional leva em consideração vários fatores econômicos, sociais e de saúde pública. “Números da segurança pública, acesso aos serviços de saúde e o desempenho da renda e da qualidade de vida ajudam a explicar a longevidade nas regiões”, destaca.

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Situação desfavorável
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, o índice de longevidade alcançava 76,1 anos na região. Avaliando de 2010 a 2018 – último ano computado pelo estudo divulgado pelo governo na última terça-feira –, o crescimento da expectativa de vida no Vale do Rio Pardo foi de 1,07%, contra 1,72% em todo o Estado. “Este crescimento é muito baixo e mostra que boa parte da década foi desfavorável para o aumento da expectativa de vida na região”, avalia o professor Rogério Silveira.

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MUITA VONTADE DE VIVER
Moradora do Bairro Goiás, em Santa Cruz do Sul, a aposentada Dorcila Ellwanger tem 76 anos e vontade de viver pelo menos mais uma década. Com boa saúde, bom-humor e disposição, ela ensina que viver bem e bastante faz parte de um conjunto de fatores, dentre os quais as escolhas pessoais de cada um. “Eu me sinto como uma pessoa de 50 anos. Enquanto eu puder caminhar, quero fazer muita coisa”, revela.

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Nos planos de vida dela estão as viagens, pelo menos uma por ano. O Nordeste do Brasil está entre os destinos preferidos da aposentada. Se tudo der certo e a pandemia passar, dona Dorcila irá para o Recife em novembro próximo. “É preciso estar de bom-humor sempre. Quando toca uma bandinha boa e eu escuto, até danço sozinha. E assim a gente vai, meu filho.”

No celular, Dorcila guarda as fotos das viagens para o Nordeste, feitas todos os anos | Foto: Rafaelly Machado

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