Um grande atrativo da Expointer, o Freio de Ouro terá a sua grande final neste sábado | Foto: Felipe Ulbrich/ABCCC/Divulgação/GS
A abertura oficial da 48ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reforçou na sexta-feira, 30, a importância do campo e as possibilidades de um futuro promissor para o setor agropecuário. Em seu discurso, o governador Eduardo Leite destacou as ações do Executivo em apoio aos produtores rurais e na ampliação das condições de produção no Estado.
“A dor dos nossos produtores é real, marcada por dívidas que se acumularam depois de sucessivas estiagens. Essas demandas justas não podem ser ofuscadas ou capturadas por tentativas de capitalização político-eleitoral, porque o que está em jogo é o futuro do nosso agro e da nossa economia”, afirmou Leite.
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O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum, reforçou o papel como espaço de transformação e esperança. “Cada dívida não paga, cada safra perdida é também um golpe no coração do produtor que se considera responsável pela família e teme falhar em seu papel. Mas hoje não estamos aqui para nos afundar na dor, e sim transformá-la em força. A Expointer existe para isso, ser o palco onde a esperança se faz presente, a recuperação encontra elementos concretos, a solidariedade e as soluções começam a germinar”, afirmou Brum.
O fim de semana será de disputas, em diferentes categorias de animais, e de comercialização, sobretudo no espaço dedicado à agricultura familiar, que atrai visitantes de todo o Estado.
Após preparação, treinos e disputas nas classificatórias, a comunidade crioulista se volta para o momento mais aguardado do ano: a grande final do Freio de Ouro. A decisão ocorrerá neste sábado, na Arena do Cavalo Crioulo.
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“Será um Freio histórico. Foram quase mil animais correndo nas classificatórias, por isso não temos favoritos. Todos chegam com altas médias. Tivemos grandes animais na Norte, excelentes animais na Sul e uma classificatória aberta com as maiores médias do circuito”, afirma o vice-presidente de Modalidades Seletivas e Exposições Morfológicas, André Luiz Narciso Rosa.
As provas definirão, entre os 96 conjuntos inscritos, os vencedores do Freio de Ouro, Prata, Bronze e Alpaca. A disputa é considerada um dos três pilares da Raça Crioula, ao lado da Marcha da Resistência e da Morfologia.
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Rosa destaca que, na grande final, além dos conjuntos brasileiros, correrão 15 que se habilitaram nas classificatórias internacionais (oito da Argentina e sete do Uruguai). “Trata-se de uma gama de apresentações e um nível profissional maravilhoso. Esperamos uma grande festa, digna do momento da Raça Crioula”, acrescentou.
As etapas da final do Freio de Ouro iniciaram-se na terça-feira, 2, e se desenrolaram durante a semana, com Morfologia, Andaduras/Figura/VSP/Esbarradas, Mangueira I, Campo I, Mangueira II, Bayard/Sarmento e Campo II.
Indicados pelo Colégio de Jurados e homologados pelo Conselho Deliberativo Técnico (CDT), os responsáveis pela avaliação das fêmeas foram Mário dos Santos Suñé, Rodrigo Diaz de Vivar e Telmo de Oliveira Peixoto. Na categoria machos, a tarefa foi de Carlos Marques Gonçalves Neto, Federico Arguelles e Francisco Kessler Fleck, tendo Luciano Corrêa Passos como jurado reserva.
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