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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Exposição reúne memórias e particularidades do convívio com Belchior

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Belchior viveu alguns meses junto à família de Marina Trindade, curadora da exposição | Foto: Ingrid Trindade

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A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) abre, no dia 26 de outubro, a Exposição Belchior Abraços & Canções. Reunindo memórias materiais e afetivas da família que acolheu o cantor e compositor durante parte de seus últimos anos de vida no interior do Rio Grande do Sul, a mostra ocupa a Sala Radamés Gnattali, no 4º andar, e parte do Acervo Elis Regina, no 2º andar da CCMQ (Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre).

A curadora da exposição, Marina Trindade, historiadora da Arte e graduanda em Psicologia (Unisinos – POA), juntamente com os pais, Ubiratan Trindade, doutor em Filosofia pela Unisinos, professor e empresário, e a mãe Ingrid Trindade, também empresária, manteve estreita relação com Belchior durante parte do período em que o artista viveu em Santa Cruz do Sul. O acervo da exposição agrega registros fotográficos desse período, desenhos de Belchior, dedicatórias e outros escritos, além de objetos pessoais e uma coleção de matérias de jornais sobre o exílio espontâneo de Belchior longe dos holofotes da mídia, dos palcos e dos estúdios de gravação.

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Além da Sala Radamés Gnattali, o Acervo Elis Regina também recebe alguns itens da exposição. “Como temos o pijama do Belchior, um livro que ele me indicou e alguns discos, as vitrines expositivas do Acervo Elis Regina nos pareceram o lugar mais adequado. Gostamos da ideia, porque Elis e Belchior têm uma forte ligação além do grande sucesso das composições dele gravadas por ela”, complementa Marina Trindade.

O texto curatorial a seguir aguça ainda mais a expectativa do público em relação à Exposição Belchior Abraços & Canções:

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Apesar desta circunstância, o cantor criou uma rede de amigos confidentes e um elo afetivo com a família, proporcionando intensa troca de conhecimentos, envolvendo o compartilhamento de poemas, livros e trabalhos autorais. Além de seus arranjos e composições, o cantor pintou algumas das capas de seus álbuns e, neste período, dedicou-se por horas do dia a desenhar em papéis, telas, guardanapos e cadernos.

Essa foi, em grande parte, a maior revelação deste encontro. Enquanto sua dedicação às artes gráficas segue uma incógnita para o grande público, suas poéticas musicais continuam atuais atravessando várias gerações. De genuínos arranjos a complexas ‘tiurias’, o cantor atingiu um território inimaginável ao se tratar de política, literatura e filosofia. Faleceu dia 31 de abril de 2017, na mesma cidade que tão bem o acolheu. De grande valor para a MPB, Belchior será eternamente o músico, o poeta ou apenas um rapaz latino-americano.” (Marina Trindade – historiadora da Arte)

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