Olá! Esses dias em que vigora a bandeira preta no mapa do distanciamento social no Rio Grande do Sul nos dificultaram o contato e as visitas a colecionadores da região, para contarmos as suas histórias de vida. Assim, enquanto o cenário não se altera e nos permite novamente a interação mais normal com os leitores, aproveito alguns dos acervos que eu próprio possuo, em minhas coleções.
Nesta edição, tomo a liberdade de citar uma curiosa e surpreendente série que conheci ao visitar um casal em Vera Cruz. A senhora me apresentou uma caixa na qual mantinha mais de uma centena de… guardanapos de papel! Em cada um deles, a lembrança de um evento, uma confraternização, uma viagem; em suma, de um acontecimento importante em sua vida. Mais uma evidência de que objetos simples, e por vezes meros utilitários, podem se revestir de bens que preservam a memória e ajudam a contar a nossa história de vida ou em família.
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1 Colecionismo
Bom dia, prezados leitores! Com a determinação da bandeira preta em todo o Estado, nesta edição e na próxima vou apresentar duas das tantas coleções que possuo. Hoje, vou mostrar uma coleção que para mim é inusitada, mas repleta de memórias. Há uns dez anos fui para Vera Cruz, logo abaixo do clube, a fim de olhar uma coleção de carteiras de cigarros para comprar. Chegando lá, o casal da terceira idade foi muito receptivo. Entrei, me acomodei e veio o senhor com uma caixinha cheia de carteiras de cigarros. Acho que minha empolgação foi tanta que, quando fui bater o martelo, eis que surgiu a voz a da senhora, e isso lembro como se fosse hoje: “Se o senhor vai comprar as carteiras do meu marido e levar as lembranças dele, quero que o senhor compre a minha coleção também!” “Ai, ai, ai”, pensei para mim. Que coleção seria?
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Foi quando ela me disse: “Quem melhor para guardar as memórias e lembranças do que um colecionador?”. Até hoje sou o guardião deles. Quando vou a alguma lancheria ou restaurante, ou viajo, sempre pego um guardanapo de recordação.
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2 O eterno caderno
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3 Fofolete
Fofolete é pura nostalgia! É uma boneca do tamanho de uma caixa de fósforos que cabia na palma da mão. Surgiu no final dos anos 70 e alcançou seu auge nos anos 80. Primeiramente, foram fabricadas pela Trol; e, depois, nos anos 80, pela Estrela. O sucesso foi tanto que foram 12 milhões de peças vendidas, e superou até o superconhecido Jogo da Vida, outro brinquedo sensação.
4 Essa é de gênio!
Em 1992, a Fanta lançou a promoção “Fanta Aladdin, Essa é de gênio!”. Para descolar uma das dez tampinhas com os personagens do filme Aladdin, você não precisava esfregar a lâmpada mágica; bastava beber uma Fanta laranja ou Fanta uva para encontrar seu personagem preferido. Além disso, a Fanta distribuiu cartelas para cada um colar suas tampas. Na promoção, você também podia encontrar a tampinha premiada, que dava direito ao boneco do Gênio, camisetas e copos.
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VOCÊ DECIDE! Para a próxima edição, gostaria muito da participação de vocês! Pode ser através do WhatsApp ou do e-mail, referidos abaixo, para escolher: se querem conhecer a coleção de latas de Nescau ou a de cofrinhos?
Contribua! Para participar da nossa coluna, você pode remeter e-mail para espaconostalgia@gaz.com.br ou enviar whats para (51) 99606 3507. Assim você nos conta de qual quadro quer participar, com sugestões.
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