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Espaço Nostalgia

FOTOS: os guardanapos de papel colecionados por César Machado

O colecionador César Machado com os guardanapos que registram a história das andanças de um casal residente em Vera Cruz

Olá! Esses dias em que vigora a bandeira preta no mapa do distanciamento social no Rio Grande do Sul nos dificultaram o contato e as visitas a colecionadores da região, para contarmos as suas histórias de vida. Assim, enquanto o cenário não se altera e nos permite novamente a interação mais normal com os leitores, aproveito alguns dos acervos que eu próprio possuo, em minhas coleções.

Nesta edição, tomo a liberdade de citar uma curiosa e surpreendente série que conheci ao visitar um casal em Vera Cruz. A senhora me apresentou uma caixa na qual mantinha mais de uma centena de… guardanapos de papel! Em cada um deles, a lembrança de um evento, uma confraternização, uma viagem; em suma, de um acontecimento importante em sua vida. Mais uma evidência de que objetos simples, e por vezes meros utilitários, podem se revestir de bens que preservam a memória e ajudam a contar a nossa história de vida ou em família.

E, em tempos que seriam de retomada das aulas, recordo dos cadernos de outras gerações, bem como da Fofolete, a boneca que marcou época, e ainda da coleção da Fanta inspirada no filme Aladdin! Viaje no tempo conosco!

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1 Colecionismo

Bom dia, prezados leitores! Com a determinação da bandeira preta em todo o Estado, nesta edição e na próxima vou apresentar duas das tantas coleções que possuo. Hoje, vou mostrar uma coleção que para mim é inusitada, mas repleta de memórias. Há uns dez anos fui para Vera Cruz, logo abaixo do clube, a fim de olhar uma coleção de carteiras de cigarros para comprar. Chegando lá, o casal da terceira idade foi muito receptivo. Entrei, me acomodei e veio o senhor com uma caixinha cheia de carteiras de cigarros. Acho que minha empolgação foi tanta que, quando fui bater o martelo, eis que surgiu a voz a da senhora, e isso lembro como se fosse hoje: “Se o senhor vai comprar as carteiras do meu marido e levar as lembranças dele, quero que o senhor compre a minha coleção também!” “Ai, ai, ai”, pensei para mim. Que coleção seria?

Então a senhora saiu da sala e, quando voltou, desta vez a caixinha vinha abarrotada de guardanapos de papel. Nunca havia visto uma coleção dessas. Fomos olhando, e cada guardanapo trazia uma história: ou tinha sido uma viagem, ou uma festa, ou um cumprimento, ou até mesmo a simples lembrança registrada de um lanche. São mais de 150 guardanapos. Disse para a senhora que não poderia ficar com tamanha responsabilidade, pois ali não eram só papéis ou guardanapos; eram memórias.

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Foi quando ela me disse: “Quem melhor para guardar as memórias e lembranças do que um colecionador?”. Até hoje sou o guardião deles. Quando vou a alguma lancheria ou restaurante, ou viajo, sempre pego um guardanapo de recordação.

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2 O eterno caderno

Mesmo vivendo na era digital, acredito que eles jamais serão substituídos. Hoje, vou apresentar uma turma essencial para as séries iniciais da escola. Estou falando dele: o caderno. Na minha época, eram necessários quatro tipos de cadernos: o simples, o de caligrafia, o quadriculado e o de desenho. Suas capas eram, na maioria das vezes, sem estampa e sem graça; então, encapávamos com papel de presente para ficar mais bonito. Na contracapa, alguns vinham com o Hino Nacional, o Hino da Bandeira e o Hino Riograndense.

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3 Fofolete

Fofolete é pura nostalgia! É uma boneca do tamanho de uma caixa de fósforos que cabia na palma da mão. Surgiu no final dos anos 70 e alcançou seu auge nos anos 80. Primeiramente, foram fabricadas pela Trol; e, depois, nos anos 80, pela Estrela. O sucesso foi tanto que foram 12 milhões de peças vendidas, e superou até o superconhecido Jogo da Vida, outro brinquedo sensação.

A Fofolete, bonequinha do tamanho de uma caixa de fósforos, foi uma febre nos anos 70 e 80, quando chegou à marca de 12 milhões de unidades vendidas em todas as regiões do Brasil

4 Essa é de gênio!

Em 1992, a Fanta lançou a promoção “Fanta Aladdin, Essa é de gênio!”. Para descolar uma das dez tampinhas com os personagens do filme Aladdin, você não precisava esfregar a lâmpada mágica; bastava beber uma Fanta laranja ou Fanta uva para encontrar seu personagem preferido. Além disso, a Fanta distribuiu cartelas para cada um colar suas tampas. Na promoção, você também podia encontrar a tampinha premiada, que dava direito ao boneco do Gênio, camisetas e copos.

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VOCÊ DECIDE! Para a próxima edição, gostaria muito da participação de vocês! Pode ser através do WhatsApp ou do e-mail, referidos abaixo, para escolher: se querem conhecer a coleção de latas de Nescau ou a de cofrinhos?

Contribua! Para participar da nossa coluna, você pode remeter e-mail para [email protected] ou enviar whats para (51) 99606 3507. Assim você nos conta de qual quadro quer participar, com sugestões.

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