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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

FOTOS: venâncio-airense coleciona almanaques de farmácia

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Carmem Penck com o filho Estevão e o acervo de almanaques

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Olá! O tema central da edição de hoje certamente vai provocar muitas recordações entre os leitores. Quem não dispunha, em família, em décadas passadas, de um almanaque de farmácia? O mínimo que se pode dizer deles é que praticamente constituíam o Wikipédia do passado, de tal forma que se recorria a um almanaque para tirar dúvidas sobre assuntos variados. Sempre traziam dicas práticas em temas diversos, da saúde em si (afinal, eram distribuídos em farmácias) a épocas de plantio, fases da lua etc. A colecionadora Carmem Penck tem tanto o Renascim quanto o Sadol, e até em alemão! Além disso, hoje vamos recordar do pirocóptero, brinquedo dos anos 90; do Fusca Bate-e-Volta da Estrela; e da promoção que convidava a uma viagem pelas Américas. Vamos nessa?

Colecionismo

Hoje, vamos falar de uma coleção de almanaques de farmácia que atravessou nada menos do que quatro gerações. Estive na semana passada no interior de Venâncio Aires, na residência da agricultora Carmem Wessling Penck, de 43 anos, casada com Rosmar André Penck e mãe do pequeno Estevão, para conhecer um pouco mais desse item. Vale lembrar que ele foi um grande recurso de informações para as famílias de antigamente, pois era nos almanaques que se podia encontrar dicas de qual a melhor época para o plantio de uma determinada cultura ou o melhor medicamento para alguma enfermidade, assim com outras valiosas informações.

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FOTOS: santa-cruzense mantém acervo de caixas de fósforos

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Carmem conta que os almanaques começaram a ser guardados pela sua bisavó materna, Antônia Pilz, isso em pleno século 19, quando o almanaque Iza ainda tinha versões em português e na língua alemã e era distribuído pelo laboratório Kraemmer. Mais tarde, quem adotou os almanaques foi sua avó materna, Wilma Parckert, que posteriormente os passou para as mãos de sua mãe, Remilda Wessling.

E foi na adolescência que Carmem tomou gosto pelos almanaques e começou a colecioná-los. Hoje, possui 69 almanaques do Renascim e do Sadol, dos laboratórios Catarinense, e agora está à caça dos poucos que lhe faltam para completar a coleção. Os almanaques eram e ainda são distribuídos em farmácias anualmente. Carmem gosta tanto deles que, ao escrever para os laboratórios, na expectativa de conseguir os que lhe faltam, sugeriu um artigo para o mesmo, que foi publicado na edição de 2011. Faltam para ela apenas as edições de 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1953,1959 e 1967. Caso alguém os possua, ela se dispõe a adquirir os exemplares. Recados podem ser repassados ao Espaço Nostalgia, nos contatos no fim desta publicação.

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