Os dois homens de 41 e 48 anos que haviam sido presos temporariamente no dia 16 de junho, suspeitos de envolvimento na morte de Lidiane Cristine Padilha, 27 anos, estão em liberdade condicional. Ela foi assassinada no dia 9 de junho e o corpo encontrado em um arroio na localidade de Rio Pequeno, em Sinimbu.
Em decisão assinada pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Sul, o pedido de conversão de prisão temporária em preventiva de um dos suspeitos foi rejeitado por falta de requisitos legais.
A magistrada citou que no relatório de investigação da Polícia Civil, através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), existem “elementos significativos quanto à existência de feminicídio, ocorrido ainda em circunstâncias não devidamente esclarecidas”. Com o final dos prazos para a prisão temporária, ela expediu o alvará de soltura e concedeu aos investigados o direito de seguirem respondendo ao processo em liberdade.
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Moradora de Alto Paredão, interior de Santa Cruz do Sul, Lidiane Cristine Padilha desapareceu no dia 25 de maio, quando foi vista pela última vez saindo de casa na companhia do namorado, de 41 anos. Ele é um dos investigados. Sua avó registrou o desaparecimento no dia 5 de junho, na Delegacia de Polícia de Boqueirão do Leão.
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O caso chegou ao conhecimento da Deam, que passou a fazer buscas no dia 9 de junho. Os policiais civis realizavam diligências pelo interior quando foram informados da existência de um cadáver em avançado estado de decomposição dentro de um arroio na localidade de Rio Pequeno, em Sinimbu. Após, confirmaram que era da mulher desaparecida.
Com a confirmação do crime, a equipe da Deam, liderada pela delegada Raquel Schneider, intensificou as investigações e no dia 16 de junho realizou a prisão temporária do namorado e de um caseiro de 48 anos, na propriedade onde ambos residiam em Paredão Pires, no interior de Venâncio Aires.
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As investigações apontam que eles teriam sido as últimas pessoas a serem vistas com a mulher. Em depoimento à Polícia Civil, o namorado negou envolvimento no crime e disse não saber nada sobre o desaparecimento da namorada. Testemunhas apresentaram versões contraditórias ao relato do homem e confirmaram que ele e o caseiro teriam sido as últimas pessoas a serem vistas com a vítima. O laudo da perícia no corpo apresentou resultado inconclusivo para a causa da morte.
Os suspeitos estavam detidos no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. O advogado Edson Faleiro, de Boqueirão do Leão, que responde pala defesa dos investigados, afirmou que não há provas contra os seus clientes. O caso segue em investigação.
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