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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Líderes de entidades empresariais apostam na recuperação da economia em 2021

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O ano de 2020 foi de extremas dificuldades para a economia global. Além do cenário econômico desfavorável já no início do ano, a pandemia do novo coronavírus paralisou, ainda no primeiro trimestre, a produção industrial de muitos países – entre eles o Brasil. Isso provocou uma série de efeitos em cadeia, como o fechamento de empresas, o aumento da inflação e do desemprego e a necessidade de adaptação de praticamente todos os segmentos do comércio às novas regras adotadas para frear a expansão da Covid-19 entre a população.

Com o distanciamento social, alguns setores, como o de bares, restaurantes e casas de festas, foram muito prejudicados. O sistema de vendas em drive-thru, antes praticamente restrito a redes de lancherias, foi aplicado em outras áreas. Os serviços de entrega em domicílio aumentaram, enquanto o comércio de artigos para o lar foi beneficiado pela maior atenção que as pessoas passaram a dar para as suas moradias. A construção civil, por exemplo, colheu bons frutos no aumento das vendas, mas ao mesmo tempo ficou desabastecida pela queda na produção industrial de matérias-primas como aço e derivados de petróleo.

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Santa Cruz torna-se a sexta maior economia do Rio Grande do Sul

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A Gazeta do Sul ouviu alguns dos principais líderes de entidades da indústria e do comércio da região para saber por onde pode passar a recuperação da economia e quais as perspectivas dos setores para este ano. De forma geral, a esperança é de uma forte recuperação em 2021, principalmente com a provável imunização da população a partir da chegada da vacina contra o novo coronavírus. A manutenção de bons resultados na agricultura, a votação da reforma tributária, a queda na taxa de juros e até o novo governo municipal de Santa Cruz do Sul, na questão local, foram citados como elementos que podem habilitar a retomada do consumo e auxiliar na recuperação da economia, na visão dos líderes empresariais de entidades que representam Santa Cruz do Sul e região.


GABRIEL BORBA
Presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul

Para o presidente da ACI, o ano de 2021 traz boas expectativas para os investidores. Segundo Borba, a recuperação econômica se encaminha por meio do investimento em pessoal e em tecnologia.

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RICARDO BARTZ
Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul

Eleito em novembro de 2020 como novo presidente da CDL, Ricardo Bartz acredita que, em uma perspectiva local, uma resposta positiva para a região em 2021 passa pelo sucesso da agricultura. As experiências adquiridas com a pandemia no ano anterior também podem auxiliar na retomada econômica.

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FABIO BORBA
Presidente da Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul

Segundo o presidente da Assemp, Fabio Borba, o ano de 2021 traz boas perspectivas. Ele acredita na retomada do consumo e na realização de projetos que podem destacar Santa Cruz do Sul no retorno do crescimento econômico.

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“Depois de um ano marcado por muitos desafios, vislumbramos um período de retomada do crescimento e fortalecimento das empresas. Teremos um governo novo, motivado e qualificado para a gestão municipal. Os novos hábitos de consumo e o uso da tecnologia devem aumentar, gerando oportunidades de negócios. Acreditamos que chegou a hora de colocar em prática projetos há muito tempo sonhados pelo município, como é o caso do Centro de Eventos. Precisamos consolidar Santa Cruz como destino turístico, município empreendedor e polo regional de desenvolvimento econômico e social.”


FLÁVIO HAAS
Vice-presidente regional da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs)

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Representante da Fiergs na região de Santa Cruz do Sul, Flávio Haas aposta na vacinação contra a Covid-19 como uma possibilidade de retomada do consumo no comércio e impulso para a produção industrial em 2021, apesar do aumento de custos e da inflação por conta do período de pandemia.

“A expectativa é de um ano bom, alicerçado na chegada da vacina, que pode agilizar uma maior atividade econômica. Hoje, a dependência de que haja uma intensidade maior na economia é na liberação da vacina e de seu sucesso na aplicação. Até porque o segundo semestre de 2020 foi um período bom para grande parte dos empreendedores. Muitos setores tiveram demanda acima da expectativa inicial, ajudados também pelos auxílios do governo e novos hábitos de consumo. A expectativa é de que isso se mantenha. O que preocupa é o aumento de custos – o IGP-M aponta uma inflação de custos muito elevada. Não será uma recuperação imediata, mas será um ano bom. Evidente que algumas medidas precisam se consolidar, como a reforma tributária. Isso poderia contribuir para um bom ano, mas o mais importante é que haja a vacinação, para que a economia tenha uma performance melhor.”

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